O CDS-PP Madeira, liderado por José Manuel Rodrigues, reagiu à aprovação da moção de censura dizendo que “a tragicomédia da extrema-direita justiceira e da esquerda demagoga e radical consumou-se e deixou a Madeira sem Orçamento e sem Governo para 2025”.
“A rejeição do Orçamento e do Plano de Investimentos para o próximo ano, vão lançar a Madeira numa grande instabilidade, sem fim à vista”, sentenciam os centristas em comunicado.
Na perspetiva do CDS-PP Madeira, “a irresponsabilidade prevaleceu sobre a estabilidade; a partidarite sobrepôs-se ao interesse da Madeira e dos Madeirenses. É mau de mais, mas é o estado a que chegou a política na Região”.
“Há partidos e agentes políticos que vivem numa bolha, alheados da realidade e ignorando os legítimos interesses e os desejos da população”, lê-se na nota enviada ao JM.
O CDS-PP Madeira considera que “a ingovernabilidade e paralisação na aplicação dos dinheiros públicos compromete a redução de impostos, a valorização de carreiras e salários e a prestação de apoios sociais, inviabilizando a melhoria das condições de vida dos cidadãos e famílias”.
“O Chega quis substituir-se à Justiça, tentando transformar o Parlamento Regional num Tribunal, ferindo o princípio sagrado da separação de poderes no Estado de Direito Democrático e o estranho é que foi acompanhado por outros partidos de quem se esperava outra postura e outra responsabilidade. Agora, compete ao povo dar a devida resposta e castigar aqueles que puseram os seus interesses acima dos interesses regionais, lançando a Madeira na instabilidade, sem Governo e sem Orçamento”, remata o CDS-PP Madeira.