No entender do CDS Madeira, os madeirenses só devem pagar o valor facial da viagem aérea de ida e volta ao continente de 86 euros e os estudantes de 65 euros. O mesmo se aplica nas viagens com os Açores, no valor de 119 euros.
“Saudamos a iniciativa do Governo da República de prorrogar o modelo do subsídio de mobilidade até março de 2025, para que o grupo de trabalho possa encontrar uma solução, mas já é mais do que tempo de resolver este problema que afeta, sobretudo as famílias e os cidadãos de menores rendimentos”, alerta o partido em comunicado.
O CDS considera, assim, que “é tempo de facilitar a vida dos portugueses das ilhas em vez de complicar o direito constitucional à mobilidade em todo o território nacional”.
“Os madeirenses não abdicam de pagar à cabeça apenas o que lhe compete em vez de estarem a fazer adiantamentos ao Estado, para mais tarde ser reembolsado, com todas as burocracias conhecidas”, acrescenta a força partidária liderada por José Manuel Rodrigues.
O CDS espera que o Grupo de Trabalho que envolve os três Governos “seja célere” e deseja que o Executivo da Aliança Democrática “seja capaz de encontrar a solução justa que está à vista de todos, mas que os Governos do PS não quiseram tomar”.
“Os madeirenses e açorianos querem ver cumprido, sem entraves, os princípios da continuidade territorial e da mobilidade, sem muito mais demoras e sem restrições de qualquer espécie. É um direito que assiste aos portugueses das ilhas”, remata o CDS.