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CDU quer aprofundar o pleno direito à igualdade das mulheres

Data de publicação
08 Março 2024
10:49

A CDU saúda, hoje, o Dia Internacional da Mulher, pela voz da candidata Sílvia Vasconcelos, a qual refere que “enquanto houver uma só mulher que seja maltratada ou desconsiderada pelo seu género, este dia será sempre justificado”.

“Um mundo onde se pressupõe a justiça social, não pode ser alheio à igualdade (...) esta luta não é uma luta só de mulheres, é uma luta colectiva e unitária de toda a humanidade”, expressa a candidata, acrescentando que “quando se fala de direitos das mulheres é de direitos humanos que se trata: o direito à autodeterminação para poder escolher e ter iguais oportunidades, em pé de igualdade, sem qualquer tipo de discriminação, incluindo a de género”.

Embora que recorde que muitos dos direitos das mulheres estão inscritos, em Convenções e Constituições no mundo inteiro, lamenta que

“a efetivação desses direitos fica aquém da prática vigente nos nossos dias, e aqui tão perto, nos ditos países ocidentais e ‘civilizados’”. Direitos esses que “são ainda mais ameaçados por forças políticas, umas emergentes, outras não, que têm nas suas listas pessoas que querem referendar o aborto em Portugal; que são acusados de violência doméstica contra a mulher; que querem empurrar a mulher para o ‘lar’ ao invés de as incentivarem a trabalhar, até porque o trabalho é o que lhes assegura uma independência concreta, diminuindo a distância que as separa dos homens”, acusa Sílvia Vasconcelos.

A candidata alerta, com base em estudos, que “são as mulheres que trabalham mais horas e recebem menos, e nesta percentagem inclui-se o trabalho de afazeres domésticos, e esta tem sido, e deve continuar a ser uma batalha cultural para que se assimile que o trabalho doméstico é uma obrigação que tem de ser partilhada entre todos, companheiros e filhos”, acrescentando que “os números desta disparidade no trabalho não diferem de outros, como a violência: a esmagadora percentagem de violência no nosso país é contra mulheres, violência de variada ordem: doméstica; sexual; emocional; económica; social; laboral”.

“São as mulheres as principais cuidadoras e as mais penalizadas no trabalho quando têm de recorrer a baixas médicas para cuidar dos seus idosos ou dos seus filhos com mais de 12 anos, o que acarreta consequências futuras para o acesso a uma reforma remuneratória condigna”, pelo que a candidatura da CDU recusa-se a “compactuar com qualquer subtração de direitos das mulheres”, tendo como propósito “travar qualquer investida aos direitos conquistados por forças como a AD ou Chega, este último que afirmou publicamente que pretende acabar com o apoio às instituições que lutam e defendem a igualdade de género e que têm feito um trabalho notável na luta contra a violência doméstica e a violência no namoro”.

Em suma, a CDU quer “aprofundar o pleno direito à igualdade das mulheres. Igualdade na sociedade, no trabalho, na vida”. “Queremos que chegue o dia em que será igual dizer ‘meu homem ou dizer minha mulher’. É por isso que também lutamos!”, remata a candidata.

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