Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República, visitou as instalações do quartel-general da Zona Militar da Madeira, onde foi recebido pelo brigadeiro-general Jorge Manuel Guerreiro Gonçalves Pedro, responsável máximo pelo comando operacional. Na visita foi acompanhado pelos deputados eleitos pelo partido para a Assembleia Legislativa Regional.
Segundo nota de imprensa, durante a visita, o deputado partilhou com o comandante da Zona Militar algumas das ideias e propostas do Chega para as Forças Armadas, entre as quais aumentar o investimento na Defesa Nacional, aumentar o número de efectivos nos três ramos das Forças Armadas, rever o regime remuneratório dos militares, assegurando assim um sistema de profissionalização das Forças Armadas com base em salários que correspondam a um justo equilíbrio entre sacrifício, competência e disponibilidade e aperfeiçoar os mecanismos de reinserção dos militares na vida civil.
A juntar a estas medidas, Francisco Gomes, em linha com aquelas que têm sido as posições do Chega, defendeu, a revisão dos meios e procedimentos da Assistência na Doença aos Militares, a revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, garantindo, entre outros, no mínimo, oitenta e cinco por cento do valor ilíquido das Pensões de Reforma e a modernização dos equipamentos, apostando nas tecnologias digitais, inteligência artificial e robotização da guerra.
“Neste momento, o investimento que o Estado está a fazer nas Forças Armadas é insuficiente e nem corresponde ao que é reportado à NATO. Sem surpresa, as condições salariais, de carreira e de trabalho dos nossos militares não são as que precisam e o único aspeto que tem impedido problemas é o altruísmo daqueles homens e mulheres que vestem e honram a farda”, declarou Francisco Gomes.
A concluir, o deputado do Chega na Assembleia da República sublinhou que as Forças Armadas são o melhor exemplo dos princípios que, a seu ver, devem inspirar a sociedade, como um todo, e nortear a ação política. Na sua ótica, a política tem muito a aprender com o exemplo dos militares, que não são tão valorizados e respeitados como deveria ser pela estrutura governativa.