O deputado do CHEGA na Assembleia da República, Francisco Gomes, reuniu com a delegação regional do Sindicato Nacional da Proteção Civil para discutir questões relacionadas com os interesses profissionais dos bombeiros das associações humanitárias e dos bombeiros que trabalham nos aeroportos.
Durante o encontro, o sindicato destacou a necessidade urgente de cumprimento do artigo 35 da Lei 32/2007, de 13 de agosto, que é essencial para regulamentar a carreira dos bombeiros, definir salários, condições de trabalho e regras de atuação e prontidão. Esta situação afeta diretamente cerca de 38 mil bombeiros.
O sindicato pediu, também, o apoio do CHEGA para garantir que seja legislada a antecipação da idade de reforma dos bombeiros das associações humanitárias. Defendem que, dada a natureza exigente e perigosa da profissão, os bombeiros devem ter acesso a um regime de reforma mais justo e adaptado às suas funções.
“Os bombeiros estão sempre na linha da frente, a arriscar a vida para salvar os outros e a sacrificar as suas famílias. É inadmissível que continuem a ser tratados como profissionais de segunda, pelo que o CHEGA está totalmente comprometido em garantir que eles sejam devidamente reconhecidos e valorizados”, afirmou o deputado, citado em nota de imprensa.
Em relação aos bombeiros que trabalham nos aeroportos, o sindicato alertou para a situação de desvalorização que, a seu ver, muitos dos operacionais enfrentam, uma vez que a maioria trabalha em regime de prestação de serviços. O sindicato defendeu que estes profissionais devem ser reconhecidos como bombeiros, com um estatuto específico que os proteja e que ponha fim a um número de situações que consideram preocupantes, como a discrepância salarial entre os bombeiros em regime de prestação de serviços e os colaboradores da ANA.
“Os bombeiros têm um papel fundamental e o CHEGA não descansará até que o Estado reconheça o seu valor e lhes garanta uma carreira digna, salários justos, acesso a um regime de reforma antecipada e o reconhecimento da sua profissão como de desgaste rápido. Se eles e elas dão tudo para proteger o país e o mínimo que o Estado pode fazer é retribuir esse esforço com justiça e respeito”, sublinha Francisco Gomes.