O CHEGA-Madeira critica, hoje, políticas da Esquerda e silêncio do PSD, a propósito das ações verificadas nos últimos dias por parte de centenas de elementos da PSP, GNR e das Guardas Prisionais, que se têm juntado esporadicamente em vigílias e várias cidades como Braga, Porto, Coimbra, Lisboa, Funchal e Faro, em defesa de melhores condições de trabalho.
Conforme recorda uma nota enviada à redação, as vigílias, que surgiram em solidariedade com o agente da PSP, Pedro Costa, que acampou junto da Assembleia da República para reivindicar melhores condições de trabalho, são, no entender do partido, “mais um sinal do relacionamento difícil entre largos sectores das forças de segurança e o atual governo da República”.
Segundo o CHEGA, entre os temas que reúnem o descontentamento dos agentes estão o subsídio de risco, dado à Polícia Judiciária e não à Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana, as faltas de condições de circulação das viaturas, e o tratamento desigual e discriminatório que os agentes sentem da parte da liderança política. Por sua vez, o protesto contou com o apoio do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícias.
Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e líder da bancada parlamentar do partido, afirma estar a acompanhar “com muita atenção e preocupação” o protesto, que classifica como “o resultado de décadas de desrespeito da classe política pelas nossas forças de segurança.”
“O CHEGA está, e sempre esteve, incondicionalmente, ao lado das forças de segurança. Sem dúvidas e sem hesitações, reconhecemos a sua luta como justa e não compactuamos com as atitudes negligentes e discriminatórias que têm sido promovidas por sucessivos governos do PS e do PSD quando aos profissionais das forças de segurança”, disse.
A juntar a isto, Miguel Castro realça a postura de desrespeito pelas forças de segurança que tem vindo a ser promovida a nível nacional, especialmente pelos partidos de Esquerda.
“A Esquerda fundamentalista do Bloco e do PCP, com o conluio do PS e o silêncio do PSD, tem fomentado a ideia de que os agentes da PSP, PJ, GNR e Guardas Prisionais não merecem respeito e consideração. Em alguns casos, há até um incentivo velado à insubordinação e à afronta. Isto não é aceitável e o CHEGA estará sempre o lado das forças da autoridade, que merecem condições de trabalho justas e dignas, e não a miséria com que são hoje confrontados”, findou.