Na senda da ida da Região novamente a eleições, o CHEGA-Madeira voltou a reitera a redução do IVA no valor máximo permitido pela Lei das Finanças Regionais e o estabelecimento de uma ligação marítima regular entre a Região e o continente como duas das prioridades que pretende manter a defesa na próxima legislatura, caso receba a confiança do eleitorado madeirense para voltar ao parlamento regional.
Segundo Miguel Castro, presidente e líder parlamentar do partido, a redução fiscal e concretização do princípio constitucional da coesão territorial por via marítima são dois aspetos fundamentais para a vida da população madeirense, mas que têm sido contínua e repetidamente negligenciados pelo Governo Regional e pelos partidos que o sustentam, os quais, na sua opinião, têm estado muito mais concentrados em encontrar justificações do que em criar soluções.
“A desculpa de que é impossível reduzir os impostos ao máximo do que a lei permite devido a restrições orçamentais é uma falácia total, pois a região tem concedido quase duzentos milhões de euros em fiscais a empresas que não precisam, um valor que é mais do que suficiente para fazer frente às condicionantes que a redução fiscal pudesse causar. O verdadeiro problema é a má-fé e falta de vontade do PSD”, acusou.
Na mesmo linha, o dirigente do CHEGA-Madeira argumenta que a ligação marítima entre a Região e o continente é um assunto que tem de ser visto como prioritário e o qual o partido irá continuar a defender, também com a ajuda do deputado eleito pelo partido pela Assembleia da República.
“Tem de ficar bem clara a ideia de que a ligação marítima não é um capricho ou um luxo do povo madeirense. Pelo contrário, é um direito que está perfeito enquadrado na constituição portuguesa. Por isso, é importante que exista um entendimento unânime no parlamento regional, que nos dê maior poder de reivindicação junto da República para que o Estado assuma a ligação marítima regular. Quanto ao CHEGA-Madeira, vamos fazer o que nos compete e lutar na Região e na República por este direito”, rematou.