Depois de apreciada a informação escrita da presidente da autarquia sobre a atividade e situação financeira do município, a reunião da Assembleia Municipal do Funchal analisa os documentos de prestação de contas de 2023.
Andreia Caetano, do PS, entende que o executivo não tem conseguido cumprir com as promessas, lembrando o saldo negativo superior a 5 milhões de euros nas contas.
”O executivo está a deriva e é incapaz de cuidar da cidade do Funchal”, acusou a deputada municipal socialista.
Valter Rodrigues, do MPT, também fez reparos ao documento, enquanto Gonçalo Pimenta, do CDS, partido que integra a coligação, apontou mais aspetos positivos do que negativos, como o aumento da devolução de IRS aos municípios, de 3 milhões para 4 milhões.
O centrista criticou “a amnésia” do PS que, quando liderou o executivo “devolveu zero”, quando o atual executivo vai devolver 23 milhões no mandato atual.
Justificou ainda a diminuição de receitas municipais, com a diminuição da tributação aos municípios, ou suspensão da derrama, por exemplo.
A melhoria das condições salariais dos bombeiros sapadores foi outro dado apontado, bem como a contratação de trabalhadores operacionais da autarquia.