A Região voltou, em fevereiro, a manter a tendência de decréscimo do desemprego registado.
Em termos homólogos a Madeira volta a destacar-se claramente das restantes regiões portuguesas, apresentando a maior redução do desemprego registado (-22,6%), seguida dos Açores (-12,3%). Já no resto do País, houve um crescimento do número de desempregados inscritos em centros de emprego, comparativamente ao ano passado.
Ana Sousa, secretária regional de Inclusão e Juventude, com a tutela do emprego, destaca a importância das políticas desenvolvidas pelo Governo Regional da Madeira, por forma a incentivar o empreendedorismo, a criação de emprego próprio e a capacitação progressiva dos candidatos ao mercado de trabalho.
“Formar e capacitar as pessoas para melhor se ajustarem às necessidades do mercado laboral, incentivar a criação de empresas e acompanhá-las, de modo a garantir o seu sucesso, o nascimento de novos postos de trabalho e a criação de riqueza na economia regional tem sido uma prioridade para este Governo e, não temos dúvidas, com excelentes resultados”, afirma a governante. Dados, hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), revelam que, na Madeira, em fevereiro último, contavam-se menos 2.218 desempregados do que no mesmo mês do ano anterior. De acordo com o IEFP, estavam, no final de fevereiro deste ano, inscritos no Instituto de Emprego da Madeira 7.583 desempregados, o que corresponde a um decréscimo de 0,1% de inscritos face ao mês anterior (-10 inscritos).
Desemprego jovem também diminuiu
A diminuir está também o desemprego jovem na Região, com uma redução de 4,2%, em fevereiro, comparativamente ao mês anterior. Este indicador representa 12,1% do total do desemprego registado. Os números, hoje conhecidos, mostram ainda que o tempo de inscrição regista, face ao mês anterior, uma redução de 2,0% do número de desempregados de longa duração. Em todos os níveis de instrução, na comparação com o período homólogo, o número de inscritos diminuiu acentuadamente, com variações entre os -13,9%, no Ensino Secundário, e os -37,9%, no 1.º ciclo.