O presidente da Câmara Municipal de Santana reagiu, esta manhã, à notícia destacada na primeira página de hoje do JM, na qual se dá conta de um estacionamento desenfreado nas Queimadas.
”É do conhecimento público, inclusive dos cidadãos de Santana, que o acesso às Queimadas, que é feito através de uma estrada municipal, uma estrada essa que é estreita e também não facilita, obviamente, o trânsito nos dois sentidos, ultimamente tem sido um caos, com carros a ficarem fora do percurso, alguns até a caírem fora do percurso”, referiu Dinarte Fernandes, em declarações à rádio JM-FM.
O edil recorda que o estacionamento existente na zona destina-se a 174 lugares, o qual “não é suficiente”, uma vez que “os carros começam a se aglomerar na chegada até esse parque e pela estrada abaixo”.
”É este problema que nós estamos a ver, um problema que tem de ser resolvido, um problema que eu estranho que o Governo não tenha ainda feito uma abordagem à Câmara, sendo em conta que a estrada é municipal, no sentido de percebermos que soluções é que poderão existir”, acrescentou.
Mais evidencia que a Câmara já apontou algumas soluções, como a construção de um estacionamento no início da subida para as Queimadas, considerando que “dessa forma consegue-se evitar que o trânsito seja um problema dentro da floresta”.
”Penso que a solução passa por retirar o problema de lá e não contribuir para que esse problema aumente ainda mais a gravidade naquela zona, e essa gravidade aumenta-se fazendo aquilo que é do conhecimento de alguns, há alguns deles em que o governo intenciona ampliar o estacionamento nas Queimadas”, justifica.
Dinarte Fernandes alerta que “urge encontrar aqui uma solução”. “Estamos neste momento a iniciar a prospeção do terreno para conseguirmos fazer esse estacionamento, apesar da Câmara já possuir, no início da subida, mais de mil metros quadrados de terreno, que não é suficiente para um estacionamento, mas isto leva o seu tempo”, adita o autarca, vincando que “poderia arranjar aqui uma solução que passaria, por exemplo, por controlar o número de automóveis que sobem até às Queimadas, não deixando que esse número seja aquilo que tem sido nos últimos dias ou nos últimos tempos”.