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Eleições: Mesas de voto já encerraram

Data de publicação
26 Maio 2024
19:02

As mesas de voto das eleições legislativas antecipadas madeirenses encerraram às 19:00 de hoje nas duas ilhas do arquipélago, Madeira e Porto Santo.

De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), estavam registados 254.522 eleitores: 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha do Porto Santo.

Em comparação com as últimas eleições regionais madeirenses, em setembro de 2023, estavam agora inscritos mais 645 eleitores.

Nas regionais de 24 de setembro, a abstenção foi de 46,65%, tendo votado 135.466 dos 253.877 eleitores inscritos.

Segundo uma estimativa da Universidade Católica Portuguesa divulgada pela RTP cerca das 18:30, a abstenção deverá situar-se este ano entre 44% e 49%.

Até às 16:00, tinham votado 40,52% dos inscritos (contra 39,9% em 2023, 40,79% em 2019 e 37,48% em 2015), de acordo com a Secretaria-Geral do MAI.

O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, registou-se em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.

Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

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