“É a melhor forma de normalizar a vida governativa”, afirmou Rui Barreto a propósito da solução que o CDS-PP pretende, de um novo governo como uma “moção de confiança”.
Baseando-se no quadro do Estatuto Político Administrativo da Região, Barreto reforçou que o mais certo é ter um novo chefe de governo com um novo governo, novo programa e novo orçamento.
Quanto ao facto de ser suspeito no caso judicial que abalou a Madeira disse estar “tranquilo” e adiantou “que não é relevante” saber se sofreu, ou não, pressões por parte do PSD-M que possam conduzir à sua saída.
Recorde-se que consumado o decreto de exoneração de Miguel Albuquerque – desde dia 5 de fevereiro, segunda-feira, em gestão corrente – compete ao Representante da República para a Região recolher a vontade de cada partido político com assento na Assembleia quanto a uma possível solução para a crise instalada no coração do poder político da Madeira. O que acontece na sequência de um caso de alegada corrupção, que fez cair o Governo PSD/CDS-PP de Miguel Albuquerque, arguido nesse processo judicial.
“Não tenho pressões internas. Tenho pressão da vida pública”, foi o que transmitiu sobre alegadas pressões que pudessem ter existido por parte do PSD-M.