Autarquia reuniu esta manhã a Comissão Municipal de Proteção Civil, que inclui delegado de Saúde, SESARAM, bombeiros, polícias e Cruz Vermelha.
Segundo informa a autarquia a Comissão "recomenda a aplicação ao concelho de medidas de combate à COVID-19 mais restritivas do que aquelas que estão neste momento em vigor, face ao aumento do número de casos confirmados no Funchal, nos últimos 14 dias."
De acordo com a mesma nota, o presidente da Câmara, que reuniu com a comissão em videoconferência, considera que "o Funchal necessita de medidas mais restritivas, nomeadamente aquelas que já são implementadas noutros concelhos do território nacional que têm um rácio de casos como aquele que o Funchal tem atualmente".
Acrescenta ainda que "todas as entidades presentes concordaram que não podemos deixar para mais tarde as ações que são necessárias implementar agora", explicou o presidente.
As entidades presentes nesta reunião são o Delegado de Saúde do Funchal, o SESARAM, a Proteção Civil Municipal, os Bombeiros Sapadores do Funchal, os Bombeiros Voluntários Madeirenses, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Polícia Marítima, o Instituto de Segurança Social da Madeira, a GNR e a PSP.
Entre as possíveis medidas a implementar no concelho, mas que terão de ser regulamentadas ou pelo Governo Regional ou pelo Governo da República, a Comissão Municipal de Proteção Civil recomendou a promoção do teletrabalho e de horários espelhados, o dever de recolhimento em período noturno, a restrição de eventos e a adaptação dos horários de funcionamento dos serviços a esta nova realidade.
Miguel Silva