Após o debate potestativo ‘para esclarecimentos cabal e urgente da gestão dos incêndios de agosto de 2024’ realizado na manhã desta terça-feira, prossegue pela tarde a sessão dupla que leva Pedro Ramos ao Parlamento Regional,
Agora, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil está perante a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre ‘apuramento de responsabilidades políticas no combate aos incêndios ocorridos entre o dia 14 e 26 de agosto’, que é liderada por Sancha Campanella, deputada do PS, eu conduz os trabalhos.
Pedro Ramos declinou uma primeira declaração inicial, começando os trabalhos com uma questão de Marta Freitas, a deputada que representa o PS nesta comissão. Historiou os acontecimentos, com números de pessoas e terrenos afetados e/ou condicionados.
“Não deixa de ser lastimável ver a estratégia de combate aos incêndios” e “perceber o que poderia ter sido feito”. Assim, contextualizou as condições atmosféricas propícias ao alastrar dos incêndios, para perceber que “não seria razão para o secretário regional e o presidente do governo interromperem as férias?”, conforme questionou.
Paro em palavras, Pedro Ramos ripostou que “tomamos decisões em função das informações, e o comando regional da Proteção Civil estava a conduzir bem”, lamentando que não tenham ficado gravadas as conversações acontecidas.
“Os governantes nunca estão de férias e estão sempre a acompanhar situações como esta”, disse ainda Pedro Ramos perante a insistência de Marta Freitas, sobre o tema implícito.