Foi esta a resposta dada por Cunha e Silva ao JM, que questionou o presidente do conselho regional do PSD-M, sobre um cenário de alegada instabilidade no seio do partido, fundamentando-o com a posição de Sara Madruga da Costa no Conselho Regional. A antiga deputada na Assembleia da República, recorde-se, foi uma voz crítica no Conselho, defendendo um cenário de eleições que o PSD, manifestamente, não quer.
“Pelo amor de Deus! Estamos a falar de coisas sérias”, assim respondeu João Cunha e Silva sobre a posição de Sara Madruga.
“As posições que o partido toma, designadamente por unanimidade, são para respeitar”.
Recorde-se que consumado o decreto de exoneração de Miguel Albuquerque – desde dia 5 de fevereiro, segunda-feira, em gestão corrente – compete ao Representante da República para a Região recolher a vontade de cada partido político com assento na Assembleia quanto a uma possível solução para a crise instalada no coração do poder político da Madeira.