A candidatura do PTP esteve na tarde de hoje na Ribeira dos Socorridos para denunciar o que considera ser “um dos maiores crimes ambientais na Madeira praticados pela governação PSD”
Raquel Coelho deu o exemplo do que se passa na Ribeira dos Socorridos, que foi alvo da instalação de pedreiras e aterros. Para o PTP, “já não existe praticamente nenhuma ribeira natural e intocada na Madeira, porque foram todas destruídas pela extração de inertes”.
Além disso, afirmou a candidata, ”as ribeiras foram mexidas de forma irresponsável, gananciosa e incompetente, para que os empresários pudessem fazer fortuna com os inertes”.
Raquel Coelho defendeu “que estão a matar os ecossistemas das ribeiras e a pôr em causa a segurança da população e não nem um euro pagam pela extração de inertes”.
“As crianças de amanhã já não vão saber o que é um ribeira”, lamentou Raquel Coelho, observando que, além dos Socorridos, este “crime ambiental repete-se em quase todas as ribeiras do concelho do Funchal (Ribeira de João Gomes, Ribeira de Santa Luzia, Ribeira de Santo António) e em outros concelhos da Região, como na Ribeira Brava, Ribeira da Tabua, Ribeira da Ponta do Sol, Ribeira da Madalena do Mar, e também a norte, na Ribeira da Metade e Ribeira Seca, no Faial, e na Ribeira de São Vicente.
Segundo o PTP, é necessário se regulamentar a extração de inertes nas ribeiras e que essa será uma das principais medidas que levará ao Parlamento Regional.