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JPP diz que “Albuquerque está em fim de linha”

Data de publicação
05 Setembro 2024
12:42

O secretário-geral do JPP, diz, em comunicado, que “não se conforma com a ausência física de Miguel Albuquerque do Parlamento para ser ouvido no âmbito da audição parlamentar requerida pelo JPP sobre os incêndios devastadores que lavraram na Região durante 12 dias e queimaram cinco mil hectares de floresta”.

“Ao recusar marcar presença física na audição parlamentar, Miguel Albuquerque mostra ser um governante que vira as costas ao seu povo e está com medo de dar a cara aos deputados, ou seja, é um governante em fim de linha”, sentencia o líder do JPP.

Élvio Sousa retomou esta quinta-feira o tema que tem marcado a agenda política regional para “lamentar, de forma corrosiva”: “Infelizmente temos um governante que não respeita o seu povo, pois além de ter voltado à sua espreguiçadeira no areal do Porto Santo, enquanto estavam famílias apavoradas pelos incêndios, demonstra um nível de cobardia política bastante elevado, sobretudo quando se gabou, mas não cumpre, que o seu governo valorizaria o ‘papel fundamental do Parlamento no debate democrático’”, frisa.

“Já não restam dúvidas de que Albuquerque está a fugir às suas responsabilidades ao ter recusado responder aos deputados do JPP, está a esconder-se no covil da Quinta Vigia, não dando a cara aos problemas e a tentar fugir aos eventuais erros graves que tenha cometido na gestão dos incêndios”, refere.

“Também o parceiro da coligação não fica incólume” na análise do secretário-geral do JPP. Élvio Sousa estranha que “a chama do líder do CDS, José Manuel Rodrigues, se tenha apagado repentinamente” depois de ter exigido publicamente a presença do Governo e de Albuquerque no Parlamento para dar explicações sobre o incêndio. “Por que razão anda calado e avassalado?”, interroga Élvio Sousa.

“O presidente do Governo tem afirmado que ‘cumpre o Regimento’, mas o líder partidário desmonta a tese de Albuquerque para mostrar que não diz toda a verdade”. “O Regimento permite-lhe, alegadamente, responder por escrito, mas também podia escolher estar presente, e não faz porque está com medo do confronto ”, sublinha. “A ideia da dialética dos debates e do confronto que diz apreciar, é apenas para parecer bem, nada mais do que isso, na hora da verdade, vira as costas”, remata.

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