Apenas com os jornalistas na sala do hotel onde o JPP montou o seu ‘quartel-general’ nesta noite eleitoral, as projeções divulgadas pela RTP/Universidade Católica são positivas para o partido que, recorde-se, nas eleições legislativas de 26 de maio de 2024, elegeu nove deputados, tornando-se na terceira força política regional. Conquistou mais quatro mandatos em comparação com as eleições de setembro de 2023.Segundo os resultados que acabam de ser divulgados, em termos de projeção, o JPP poderá assumir-se como o segundo partido na Região, com 18% dos votos e possibilidade de eleger entre 9 e 12 deputados. Poderá assim, passar à frente do PS, que, de acordo com a mesma projeção, elege entre 7 e 10 deputados.
Nas primeiras declarações do JPP à comunicação social, coube a Patrícia Spínola afirmar que as projeções “vão ao encontro do que tem sido o sentir do JPP durante a campanha eleitoral”, manifestando esperança de que o partido fundado em Santa Cruz será a segunda força política na Região. “É uma clara manifestação de que os madeirenses querem mudança”, disse a candidata, considerando que é ainda cedo, contudo, para se falar em coligações ou que que partido. Aliás, a esperança também se mantém de que o JPP poderá chegar ao governo, aditou. Patrícia Spínola rejeitou a ideia de que o JPP “roubou” votos aos outros partidos. “conquistamos a confiança do eleitorado”.
Já questionada sobre se o PSD poderá conseguir maioria absoluta e se isso será uma derrota para o JPP, a dirigente respondeu que o PSD não trem maiorias absolutas há dois atos eleitorais. “Não seria uma derrota para o JPP porque sabemos o trabalho que fizemos”De salientar que, olhando para a projeção divulgada há pouco, o JPP poderá ser um partido chave para a futura governação ou estabilidade política na Madeira.De referir, contudo, que a projeção é positiva também para o PSD, que poderá eleger entre 21 e 24 mandatos e possibilidade de atingir a maioria absoluta.Os dirigentes do partido e candidatos estão numa outra sala a acompanhar os primeiros momentos de contagem de votos e de comentários que as televisões ouvem neste domingo de novas eleições legislativas regionais, as terceiras no último ano e meio.