O JPP afirma que não é autor das moções de censura que deram entrada na Assembleia Legislativa da Madeira com o intuito de fazer cair o Governo Regional, desmentido assim as afirmações de Miguel Albuquerque e de Rui Barreto.
Leia a nota de imprensa do JPP:
“O JPP vê invocarem o seu nome em falso em duas ocasiões a propósito da queda do Governo Regional por demissão de Miguel Albuquerque, constituído arguido na sequência da investigação do Ministério Público de janeiro último.
A primeira ocorreu em 15 de março, em que Albuquerque em entrevista à RTP afirmou que a demissão e subsequente queda do Governo, “foi a solução de apresentar a demissão, uma vez que nessa semana apresentaram duas moções de censura o Partido Socialista e a JPP”. Podemos considerar a afirmação como um “lapsus linguae”, ou uma estratégia combinada para ligar o JPP à instabilidade política causada pelos PSD, CDS e PAN.
Hoje, ao Diário, numa espécie de “imitador de Albuquerque” Rui Barreto, que exigiu a saída de Albuquerque durante a crise, aponta novamente o JPP como um dos autores das moções de censura que deram entrada na ALRAM. Lapsos deliberados e combinados entre pares, alegadamente separados, para novamente colar o JPP a essas moções de censura, que se relembre, foram apresentadas por outros dois partidos. O JPP nunca, em momento algum, apresentou monção de censura.
Esperemos nós, que os dois se retratem desse lapso, para não chamar de mentira combinada. E venha a verdade. O Governo caiu porque, como afirmou Miguel Albuquerque “só me demiti do Governo, como aliás disse, por ter perdido a base parlamentar, como sabe, eu não me demiti por causa da operação judicial”. Ou seja, cai o Governo pelo desentendimento e brigas internas no seio da coligação PSD/CDS e na base de apoio parlamentar suportado pelo PAN.
A desinformação ou aquilo que se chamam de “fake news”, como forma de manipular a informação está bem patente nesta entrevista de Rui Barreto. O “problema” é que a mentira tem perna curta!”