A “falta de segurança” vivida na Camacha foi hoje abordada pelo JPP, em visita à freguesia.
Filipe Sousa, considerando que as “Forças de Segurança têm um papel vital em qualquer Estado democrático”, lamentou o “constante desinvestimento” por parte do Governo da República, que resulta num “sentimento de insegurança na população e de desagrado nos agentes”, os quais “sentem que não conseguem cumprir cabalmente a sua missão por falta de meios”.
O cabeça de lista afirmou, na ocasião, que o JPP “está ao lado dos agentes que se têm manifestado”, referindo que “se Portugal é um dos países mais seguros do mundo, isso se deve às Forças de Segurança, e é preciso dar meios para que esse estatuto continue, a bem do país e da população”.
Mais recordou que as forças de segurança do conselho de Santa Cruz, no caso os bombeiros Sapadores, “têm merecido um amplo investimento desde 2013 na valorização das carreiras, na aquisição de equipamentos e meios de socorro, e no reforço de pessoal”, exemplo que “devia ser seguido pelo Estado”, tendo em conta que “a insegurança sentida na Camacha e em outro locais se deve unicamente à falta de agentes e de meios, que não tem sido prioritária para o Governo da República”.
Filipe Sousa afirmou, ainda, que as obras de requalificação da secção de bombeiros da Camacha “vão criar também condições para que outras forças de segurança possam vir a instalar-se naquele local, nomeadamente a PSP e a GNR”. “Se o Estado assim o entender, estão ali criadas todas as condições, não só em termos de edifício, mas também de outros meios adequados, como a rede estruturada e a rede de eletricidade”, refere a candidatura do JPP.
Por último, o candidato denunciou o que considera ser “uma pouca vergonha da candidatura do PSD/CDS”, que “reivindica no seu programa a requalificação da esquadra da PSP em Santa Cruz, mas, ao mesmo tempo e no mesmo dia, vota contra a empreitada de requalificação dessa mesma esquadra, na reunião de Câmara de Santa Cruz”.
“Isto é só para as pessoas perceberem a falta de vergonha desta gente, que governou durante 30 anos sem se preocupar com a falta de condições da esquadra e que agora de um lado reivindica e do outro vota contra. Peço, por esta e tantas outras razões, que a população dê uma oportunidade ao JPP, porque vamos continuar a mostrar que temos uma forma diferente de estar em política e que, connosco, a voz dos madeirenses será ouvida na República”, rematou.