É certamente um entre muitos outros casos. Mas não deixa de ser uma solução algo bizarra a que ofereceu a companhia Ryanair a um passageiro madeirense que reside em Lisboa e comprou bilhete para vir à Madeira.
A viagem estava marcada para o dia 17 de agosto e, na verdade, aconteceu. Só que não foi concluída por causa dos ventos fortes no Aeroporto da Madeira.
O avião acabou por divergir para a ilha de Tenerife e só mais tarde regressou a Lisboa. O passageiro madeirense em causa, que vive e trabalha na capital, voltou à sua habitação com a indicação de que o seu voo para a Madeira tinha sido remarcado para hoje, dois dias depois da data original.
Essa alteração, motivada pelos ventos fortes, foi considerada pacífica.
O pior foi o que aconteceu hoje. Quando o passageiro tentou fazer o check-in foi informado pela companhia de que o voo para hoje foi cancelado. E a alternativa é dia 2 de setembro, daqui a duas semanas.
Sendo um passageiro que frequentemente viaja entre o Funchal e Lisboa, o madeirense já encontrou alternativa noutra companhia. Mas preocupa-o saber que situações destas acontecem com outros cidadãos menos informados, sem casa em Lisboa e que têm de assumir todos os custos de alimentação e estada na capital portuguesa.
O mesmo se aplica, refere, aos continentais que vieram à Madeira de férias e encontram idênticos constrangimentos para regressar ao continente.
Recorde-se que o Aeroporto da Madeira tem estado bastante condicionado por causa dos ventos que se fazem sentir deste o fim de semana.
Vale a pena lembrar que ainda sábado passado o JM fez notícia com uma alteração semelhante. Nesse caso foi um madeirense que tinha viagem marcada para Lisboa e que também teve de ser cancelada por causa do tempo. Em alternativa, a easyJet sugeriu nova data... seis dias mais tarde.