Miguel Albuquerque defendeu hoje, em comunicado, o adiamento das eleições presidenciais, que acontecem já no próximo domingo.
No entender de Miguel Albuquerque, presidente do PSD-Madeira, a realidade pandémica de forte pressão na resposta dos serviços de saúde, a par de uma crise económica e social, deveria ter sido justificação suficiente para que se tivesse adiado o ato eleitoral.
"A insensibilidade partidária, em especial dos partidos de esquerda, impediu o natural adiamento, ficando óbvio que a participação eleitoral dos portugueses pode estar comprometida. Ficando óbvio, também, que uma abstenção muito elevada apenas ajudará o PS, com a diminuição da legitimidade do Presidente eleito, num mandato que será determinante para todos nós", pode ler-se nesta nota.
Neste comunicado, o presidente do governo madeirense deixou ainda o apelo ao voto no atual presidente da República e recandidato Marcelo Rebelo de Sousa, considerando-o o "único recomendável, porque é o único capaz de derrotar a esquerda anti-autonomista que ainda manda em Portugal".
"É óbvio que Portugal precisa de um Presidente da República capaz de assumir-se como a antítese desta esquerda sem princípios e sem visão, e que exerça as funções de Estado e de soberania para com todos os portugueses, vivam estes no território continental ou nas Regiões Autónomas", acrescenta o comunicado.
"Espera-se que esta reeleição seja uma nova oportunidade do aprofundamento e do respeito pela Autonomia, onde desta vez o Presidente da República deverá ter um papel ativo na defesa do povo madeirense", conclui.