‘Recomenda ao Governo Regional da Madeira que inicie o procedimento de classificação da Quinta do século XIX (antiga FAOJ), como imóvel de interesse público, é o diploma apresentado pelo JPP.
Recorde-se que para aquele espaço, na Rua 31 de Janeiro, está projetado um complexo habitacional, inclusive já alvo de apresentação pública, com confirmação da PATRIRAM, o JPP tenta ainda evitar esse desfecho.
O líder parlamentar do JPP levou ao plenário um documento comprovativo da certificação de demolição, “mas ainda vamos a tempo de impedir que este desfecho seja efetuado”.
“Pior do que não emendar um erro é persistir no mesmo”, salientou, destacando que o diploma “é uma das formas ao nosso alcance para impedir a demolição”, visando assegurar o estatuto de interesse público”.
“O argumento de que o edifício não justifica a sua manutenção não colhe, então esta própria Assembleia também deveria ter sido demolida”, juntou ainda Élvio Sousa.
“Não deixem o vosso governo fazer isto”, suplicou Élvio Sousa, diretamente aos deputados do PSD, lamentando que seja “o próprio dono da obra a demolir um edifício icónico da nossa cidade”
“O seria de nós sem a memória?”, indagou, outra vez, os sociais-democratas, lembrando em causa está “uma memória do século XIX”. O “dinheiro da bazuca não pode servir para destruir a memória do Funchal”, disse ainda.