O PAN Madeira entregou, na Assembleia Legislativa da Madeira, um Voto de Protesto pela contínua e brutal repressão das mulheres e raparigas no Afeganistão sob o regime Talibã, que desde 2021 tem desmantelado sistematicamente os direitos fundamentais das mulheres. Este protesto é uma resposta às graves violações de direitos humanos que persistem naquele país, com destaque para as restrições à educação, ao trabalho e à liberdade de movimento das mulheres.
“É inadmissível que, em pleno século XXI, as mulheres afegãs sejam silenciadas e apagadas da vida pública e cultural. O regime Talibã tem destruído o futuro de milhões de mulheres e raparigas, privando-as dos direitos mais básicos, como a educação e a liberdade de expressão”, afirmou Mónica Freitas, porta-voz do PAN Madeira, citada em comunicado.
“O PAN Madeira não ficará em silêncio perante estas atrocidades. Apelamos ao Governo Português e às instituições europeias para que ajam de forma concreta, aplicando sanções e oferecendo apoio humanitário às mulheres afegãs que enfrentam esta crise humanitária.”
O voto de protesto surge como um alerta internacional e uma exigência de ação global em defesa dos direitos das mulheres no Afeganistão. O PAN Madeira defende que a comunidade internacional, incluindo Portugal, tem a responsabilidade de intervir, pressionando o regime Talibã e fornecendo assistência urgente às vítimas de repressão.
“O que está a acontecer no Afeganistão não pode ser ignorado. Cada dia que passa sem uma resposta firme da comunidade internacional é mais um dia de sofrimento para milhões de mulheres e raparigas”, acrescentou Mónica Freitas. “É preciso agir agora, com todas as ferramentas diplomáticas e humanitárias disponíveis, para proteger quem está a ser violentamente oprimido.”
O PAN Madeira reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e a luta pela igualdade de género em todas as suas formas. O partido apela à Assembleia Legislativa da Madeira para se unir neste protesto e enviar uma mensagem clara de que as violações de direitos humanos contra as mulheres no Afeganistão não serão toleradas pela Madeira nem por Portugal.