As famosas couves de João Frino, nome de um sítio da freguesia de Santo António da Serra, correm o sério risco de se transformarem em lenda. Aponta-se o dedo ao pombo-torcaz e também à falta de mão de obra para a agricultura.
No bar Moreno, em João Frino, sítio da freguesia de Santo António da Serra, Cecília Freitas ouve amiúde os desabafos dos agricultores que perdem as suas culturas para os pombos-torcazes.
“Dizem que plantam as couves, os pombos destroem-lhes as plantações e eles veem-se sem meios para se defenderem. Esperam pela altura da caça, que alguém apanhe os pombos e haja uma quebra no prejuízo, mas os pombos são muitos...”, conta-nos.
Natural de Santa Cruz, onde reside, a funcionária, que, segundo nos disse, faz ali apenas um part-time, confessou à nossa reportagem que gosta particularmente deste sítio.
Sendo ela do litoral, onde o calor é mais abundante, Cecília Freitas gosta do “fresquinho” de João Frino, por sinal, o mesmo que é também responsável pela boa fama das couves e dos espigos da zona. Mesmo no verão passado, em que o calor apertou, ali encontrou sempre frescura.
Leia esta reportagem na íntegra na rubrica Perdidos e Achados na edição impressa de hoje do seu JM.