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PS quer aumentar rendimentos das famílias e reforçar apoios às empresas

Data de publicação
26 Fevereiro 2024
14:14

O cabeça de lista do PS-Madeira às eleições para a Assembleia da República traçou, hoje, como meta o contínuo aumento dos rendimentos das famílias, defendendo também o reforço dos apoios às empresas, numa lógica de promover a competitividade e o crescimento da economia e de criar mais postos de trabalho e melhor remunerados.

Paulo Cafôfo, que esta manhã esteve numa ação de campanha na freguesia de Santo António, onde contactou com a população e com vários empresários, destacou a progressiva valorização salarial que tem vindo a ocorrer desde 2015, altura em que o PS chegou ao Governo na República.

O candidato socialista mais lembrou que a retribuição mínima aumentou 62,4% e apontou que o compromisso do PS é que o salário mínimo chegue aos 1.000 euros até 2028 e que o salário médio atinja os 1.750 euros já em 2027.

“Enquanto os governos do PSD/CDS que nos precederam não tiveram qualquer pejo em cortar salários e pensões, com a desculpa da necessidade de endireitar as contas públicas, o PS mostrou que, com rigor, competência e as apostas certas, não só foi possível aumentar rendimentos, como conseguimos garantir a sustentabilidade das finanças e o crescimento da economia, inclusivamente acima da média dos países da União Europeia”, evidenciou Paulo Cafôfo.

O também presidente do PS-Madeira garante que este é um caminho a que o partido se propõe a dar continuidade, adiantando que a próxima legislatura deve ser marcada por um novo equilíbrio entre a redução da dívida pública, o aumento do investimento público e o reforço do estímulo à economia.

Como enumerou, o programa do PS para as eleições legislativas de 10 de março prevê neste campo uma revisão do sistema de incentivos existentes, alinhando-os com os objetivos da Estratégia Industrial da União Europeia, o apoio ao investimento estruturante e captação de investimento estrangeiro, a aposta em áreas estratégicas como as novas tecnologias e a inovação, mais apoios à internacionalização e exportação, entre outros.

Destacando a importância das empresas no desempenho económico do País e da Região, Paulo Cafôfo não deixou, aliás, de criticar a postura do Governo Regional, o qual aponta que, tendo à sua disposição 706 milhões de euros provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência, alocou a totalidade das verbas à administração pública, “deixando de fora o tecido empresarial regional”.

O candidato aproveitou ainda para destacar a importância do Centro Internacional de Negócios da Madeira, reafirmando o compromisso dos socialistas na defesa da sua sustentabilidade e crescimento. Conforme ressaltou, a Zona Franca é um ativo determinante para a economia da Região e do País, sendo um fator de atração de investimento externo em novas áreas estratégicas e de criação de mais e melhor emprego que é fundamental continuar a apoiar.

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