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PSD/CDS diz que ferry é uma promessa por cumprir do PS

Data de publicação
22 Fevereiro 2024
17:41


Paulo Neves, candidato da coligação Madeira Primeiro (PSD/CDS) à Assembleia da República, afirma que o facto da Madeira não ter um ferry de ligação a ao espaço continental português se deve unicamente ao PS.


Leia na íntegra a nota de imprensa da coligação Madeira Primeiro:


“Se nós não temos o Ferry todo o ano, isso deve-se, única e exclusivamente, ao PS” afirmou, esta tarde, o candidato pela coligação Madeira Primeiro (PSD/CDS), Paulo Neves, junto ao Porto do Funchal, numa ocasião em que fez questão de frisar que este dossiê representa, na perfeição, a forma como o PS atua, ao prometer tudo e ao não cumprir nada, em particular com a Madeira.

“É bom que os Madeirenses tenham, sempre presentes na sua memória, estas datas: em 2018 o PS prometeu que iria haver Ferry entre a Madeira e o continente e, em 2019, com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, prometeram, em Machico, o Ferry todo o ano. Alias, o Primeiro-Ministro e o Dr. Paulo Cafofo tinham, inclusive, um lugar para o Ferry parar em Lisboa”, vincou o candidato, deixando claro que já estamos em 2024 e que esta não passou de mais uma promessa por cumprir e lembrando que, em matéria de mobilidade, neste caso do Ferry, os deputados Social-democratas eleitos à Assembleia da República apresentaram sempre propostas visando a sua resolução, chumbadas pelo PS/M, como voltou a suceder no Orçamento do Estado para 2024.

Paulo Neves que, nesta ocasião, ironizou ao afirmar que o PS tem uma nova “moda”, um novo slogan que é “agora é que vai ser”. “Já estamos habituados a isso, a nível nacional é igual, agora é que a Saúde vai melhorar, agora é que os Transportes vão melhorar, agora é que a Segurança e a Mobilidade vão melhorar”, sublinhou, esclarecendo, todavia, que a verdade é só uma: é que foi o PS que esteve, a nível nacional, a governar ou desgovernar o País nos últimos oito anos e agora promete tudo, “quando no poder central não cumpriu nada”.

Candidato que lembrou, igualmente, que a questão da Mobilidade é uma questão Constitucional. “Quando o PS não cumpre com a sua palavra em relação ao Ferry não só não está a cumprir com a verdade e com aquilo que prometeu aos Madeirenses como também não está a respeitar a Constituição”, disse, questionando a razão do Governo da República não assumir este custo quando, à luz do principio Constitucional da continuidade territorial, há dinheiro para investir na CP e na TAP.

“Nós, na Assembleia da República, vamos continuar a exigir que o Ferry seja uma realidade para a Madeira”, rematou, por fim, Paulo Neves, deixando claro que não basta prometer e não cumprir ou garantir que “agora é que vai ser”, quando, há muito, este dossiê já devia e podia estar resolvido.”

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