O Partido Reagir Incluir Reciclar defendeu, hoje, que o Hospital Dr. Nélio Mendonça se mantenha “em funções, como hospital de retaguarda”, após a conclusão da construção da nova unidade hospitalar.
Conforme releva uma nota enviada à redação, esta era já uma das medidas que constava da proposta do RIR às eleições regionais de 2023, a qual optou por manter no atual programa.
No entender do partido, esta solução “seria viável face ao elevado número de altas problemáticas e que as ERPI não conseguem dar resposta”.
“No que se refere à falta de ERPI, estas existem nomeadamente no sector público e o que assistimos atualmente é a concessão da gestão de lares públicos ao privado, como é o caso do Estabelecimento Bela Vista. Para o Partido RIR esta situação é inadmissível, pois estamos a vender os cuidados dos nossos idosos a privados e desta forma estamos a assistir ao crescimento de um monopólio na área da terceira idade”, lamentou o RIR.
É neste sentido que, para o partido, o Hospital Central do Funchal é avançado como uma alternativa, nãos desconsiderando, contudo, a necessidade da sua reabilitação, a fim de acolher “situações de altas problemáticas, aliviando deste modo os serviços, bem como os tempos de espera para internamento em lar”.
O RIR mais condenou “uma ação de pré-campanha de um partido que tem vivido “à sombra da bananeira” e que agora foi descartado da coligação reivindicar uma proposta praticamente idêntica à do Partido Reagir Incluir Reciclar”.
“Atendendo ao percurso político do seu líder e cabeça de lista, esperávamos ideias mais originais e qua não andasse a fazer plágio das ideias dos outros partidos. No entanto, não deixa de ser irónico, estarmos a ser plagiados por partidos do dito arco do poder. É sinal de que somos ouvidos e controlados, pois fazemos a diferença”, terminou a mesma nota.