Na 15.ª Conferência Anual de Turismo, organizada pela delegação regional da Madeira da Ordem dos Economistas, abriu-se já o 2.º painel, versando ‘Forças e Fraqueza’, reunindo António Pinto Coelho, Pedro Castro e Margarida Almeida, sob a moderação de Atílio Forte, com temas ajustados à realidade da Madeira.
António Pinto Coelho, CEO do Grupo Onyria, deu o mote, abordando a ‘sucessão familiar’, dando o exemplo do seu próprio grupo. "A grande maioria das empresas, principalmente no sul da europa e em Portugal, são familiares, e estão no momento desse desafio tremendo que é a sucessão. Uma sucessão bem feita é uma força, uma sucessão mal feira é uma fraqueza", relevou António Pinto Coelho.
Numa breve radiografia do Grupo Onyria, lembrou que está em quatro áreas de negócios, como hotelaria, incluindo campo de golfe, restauração, imobiliário e saúde. São seis irmãos, cinco dos quais a trabalhar na empresa".
O protocolo de família define atempadamente como distribuir dividendos, como podem entrar familiares de terceira geração, com essa certeza de que "não somos um centro de emprego" e que há uma série de requisitos que terão de ser cumpridos, incluindo cinco anos de experiência fora do grupo.
Muita racionalidade na gestão é outra das premissas para o sucesso de uma empresa familiar. António Pinto Coelho diz que uma das grandes vantagens é que numa empresa familiar "a todo momento privilegiamos o longo prazo em detrimento do curto prazo". E "temos essa capacidade de pensar nas próximas gerações"
David Spranger