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CH propõe isenção de IMI para bombeiros

Data de publicação
11 Dezembro 2024
15:30

Os deputados Francisco Gomes e Eliseu Neves, eleitos pelo Chega nos círculos eleitorais da Madeira e Coimbra, respetivamente, apresentaram um projeto de resolução na Assembleia da República que recomenda a isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os bombeiros das Associações Humanitárias, em relação à sua primeira habitação. A iniciativa visa reconhecer o papel essencial destes profissionais e incentivar a continuidade da sua missão, que enfrenta desafios crescentes em termos de adesão e valorização. A medida é apresentada não apenas como um alívio fiscal, mas como uma ação de elevado simbolismo, destinada a demonstrar o reconhecimento pelo contributo daqueles profissionais.

No texto do projeto de resolução, os deputados destacam que os bombeiros são “uma pedra angular do sistema de Proteção Civil e emergência nacional”, sublinhando que as suas funções vão muito além do combate aos incêndios florestais. Para os parlamentares, os bombeiros desempenham tarefas vitais que incluem o socorro em acidentes rodoviários, o apoio em situações de calamidade e a proteção do património natural. O documento descreve, ainda que a presença destes homens e mulheres representa não apenas um bastião de segurança, mas também um exemplo de altruísmo e dedicação que merece ser valorizado e incentivado.

“Os bombeiros são verdadeiros heróis que, diariamente, arriscam a vida para proteger a nossa. Apesar disso, têm sido desvalorizados pelas políticas públicas. Esta medida é justa, mas também é necessária, pois é uma forma concreta de compensar o sacrifício destes profissionais e de obrigar o Estado a cumprir com o seu dever de corrigir as lacunas que existem no apoio a uma classe tão essencial”, afirmou Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O deputado também alertou para as consequências do declínio no número de bombeiros em Portugal, um problema que, a seu ver, afeta a capacidade de resposta a emergências, como incêndios florestais e outras catástrofes naturais.

“Se não criarmos incentivos concretos para atrair e reter bombeiros, estaremos a comprometer a segurança do país. Esta proposta também sublinha a necessidade urgente para garantir que o sistema de Proteção Civil continue funcional e resiliente”, acrescentou.

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