André Ventura pronunciou-se hoje em torno do momento político na Madeira, debruçando-se, nomeadamente, sobre a participação do presidente da delegação do Chega na Madeira na reunião mantida entre os partidos e membros do Governo Regional.
O líder nacional começou por frisar que o Chega “não podia furtar-se ao diálogo”, porque na sua opinião “vale sempre a pena” tentar encontrar formas de entendimento.
Mas assegura que o partido não retirará de cima de mesa a insistência na saída de Miguel Albuquerque da presidência do Governo Regional. Garante, aliás, que caso o PSD persista em manter o atual governante, a “indicação nacional” em relação à votação do Programa de Governo “será sempre com Miguel Albuquerque, não”.
Embora relembre, também, que não pode dar garantias relativamente à intenção de votos dos deputados eleitos no Parlamento madeirense, sublinhando que a estrutura regional do partido tem autonomia.
De resto, considera complicado que as conversações possam encontrar uma solução de estabilidade. “Eu vejo difícil que esse apoio exista [dos deputados regionais do Chega] enquanto Miguel Albuquerque subsistir”, acrescentou, mormente admita, por outro lado, que tal possa ser uma realidade “num cenário de absoluta necessidade, de absoluta instabilidade e caos”.