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Artigo de Opinião

Engenheiro

7/12/2023 08:00

Os sete pecados capitais são, segundo os ensinamentos e a doutrina católica, os erros maiores ou os vícios mais inconfessáveis cometidos pelas pessoas, neste caso, cristãs. Mas não apenas os cristãos são acometidos por tais fraquezas ou condutas desviantes: António Costa, o nosso demissionário primeiro-ministro, apesar de agnóstico, cometeu todos estes pecados e alguns deles mais do que uma vez.

Ora vamos por partes, começando pela Inveja, que não é mais do que a tristeza pelo bem do outro. O invejoso é aquele que se sente mal pelas conquistas alheias, como se a vitória da outra pessoa representasse uma perda pessoal. Regressando a 2015, o que Costa fez a Passos Coelho foi trabalho de invejoso, sem tirar nem pôr. Depois vem a Preguiça, penso que Portugal, jamais teve ou terá em tempo algum, um governante tão preguiçoso e ocioso, sem reformas, sem ambição, apenas conversa fiada e um grande projeto: aniquilar a classe média da face deste nosso mínimo país. Grande serviço António.

A Avareza foi também apresentada ao país e de forma sub-reptícia. Com o lema de virar a página da austeridade, veio a ganância avara. Este pecado traduz-se no apego excessivo aos bens materiais e ao dinheiro, leia-se receita fiscal. A pessoa avarenta é mesquinha, isto é, não gosta de compartilhar o que tem e faz de tudo para ter sempre mais e mais e mais, o coitado do contribuinte que o diga. António Costa foi o maior avarento da história da nossa democracia. Como complemento da Avareza, nada como a Luxúria. Não vamos confundir esta lascívia, esta libertinagem com os pecados associados aos desejos sexuais, mas sim à busca excessiva do prazer socialista no abuso da classe média, com artifícios e utensílios feitos à medida e claro, com muito spanking, trampling, latex e muita lata. António Costa foi a grande dominatrix da sociedade portuguesa e para mal dos nossos pecados, com muitos submissos que não sabiam que a palavra de segurança era “social-democracia”. Obrigadinho Costa.

Nos oitos anos em que António Costa liderou o nosso país também não lhe faltou tempo para exercer de forma eximia a sua Ira. Já tínhamos tido um animal feroz, mas um irado como Costa, não aparece em todas as legislaturas, que o digam, os professores, o Sr. Presidente da República ou o Ministério Público. Mas isto de estar zangado, também dá fome e assim vem outro dos maiores pecados, a Gula. No dicionário, a Gula é o pecado associado ao desejo de comer e beber de maneira desregrada, muito para além das necessidades. Esse pecado está relacionado com a perda de controle em relação ao próprio corpo, ao próprio partido e claro, ao próprio governo. Governos pesados, obesos, enfartados de nepotismo, demagogia e de incompetência. Isto de alimentar os ministérios e as secretarias de estado com políticos “fast-food”, transgénicos e muito processados, tinha de dar para o torto e deu. A que triste estado chegamos, no apetite voraz de satisfazer uma clientela muito socialista, onde cabiam todos, serviam todos e todos eram servidos, um verdadeiro banquete à mesa do orçamento. Que vergonha António.

Mas Costa além de invejoso, preguiçoso, avarento, lúbrico, irado e guloso foi também um governante soberbo, não no sentido “sumptuoso”, mas no sentido “untuoso” do termo e passo a explicar. A Soberba pode ser definida como um sentimento de orgulho excessivo. É a tendência de se considerar melhor do que as outras pessoas. A soberba é o pecado da pessoa extremamente vaidosa, que pensa e age como se estivesse acima de tudo e de todos. Lembram-se do “Habituem-se”, eu lembro-me bem, Costa na versão caga-de-saco. Para os católicos, a Soberba é o principal pecado ou a raiz de todos os pecados ou males, já que ela faz parte do pecado original. Para um político este é o pecado dos pecados, é o pecado kamikaze. Descansa em Paz Costa.

Quanto aos trabalhos de Montenegro, estes são simples, mas exigem algum esforço e requerem empenho. Primeiro, não cometer nenhum dos pecados do Costa, segundo, não transformar o PSD no Sísifo da política portuguesa e terceiro, abandonar a trincheira entre o politicamente correto e o Chega e começar a falar de social-democracia a sério. Estamos contigo Luís.

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