Porto, e a loja do associado do clube estão a ser alvo de buscas policiais no Estádio do Dragão, no Porto, informaram hoje os ‘dragões’, sem detalharem os motivos.
Fonte da PSP, força de investigação que está a conduzir as buscas, adiantou à Lusa que estas diligências “estão relacionadas com a Operação Pretoriano”.
“Estão a ser feitas várias diligências, ainda estão a decorrer no momento, e estão a ser feitas na sequência da Operação Pretoriano”, disse a fonte policial.
Em comunicado publicado na página oficial do clube, a direção recém-empossada de André Villas-Boas “informa que estão a decorrer buscas numa das [sociedades] participadas do Grupo, a Porto Comercial, e na loja do Associado no Estádio do Dragão, e desde já se compromete a prestar todo e qualquer apoio às autoridades no desenrolar das suas diligências”.
As buscas acontecem horas antes de o FC Porto, terceiro classificado da I Liga, com 66 pontos, receber o ‘vizinho’ Boavista, 14.º, com 31, a partir das 20:30, no dérbi portuense da 33.ª e penúltima ronda, sob arbitragem de Artur Soares Dias, da associação do Porto.
A Operação Pretoriano investiga os incidentes ocorridos na Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, sustentando o Ministério Público que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo”, para que fosse aprovada a revisão estatutária “do interesse” da então direção ‘azul e branca’, liderada por Pinto da Costa.
Em 31 de janeiro deste ano, a PSP deteve 12 pessoas - incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, que continua em prisão preventiva, juntamente com Hugo Carneiro.
Em causa estão crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação.