O movimento ‘Também Somos Portugueses’ compilou o que considera importante mudar para os cidadãos nacionais que residem no estrangeiro.
"Mais funcionários para os consulados, alargamento da rede consular a outros locais onde exista uma grande concentração de portugueses ou a alternativa seja muito remota", indicam inicialmente.
O TSP quer também "mais investimento no acesso remoto aos serviços, nomeadamente via telemóvel".
"Conselheiros/adidos sociais junto das Embaixadas para endereçar as questões da emigração em cada país, preferencialmente pessoas conhecedoras das leis do país onde prestam serviço. Técnicos sociais onde haja problemas de integração", continuam.
O ensino do Português é outra das preocupações. Nesse sentido defendem "o alargamento da rede de ensino do português para as comunidades, presencial e à distância, com inscrições gratuitas".
"Voto presencial e voto postal para todas as eleições, sem necessidade de escolha prévia do método de voto: recursos aos cadernos eleitorais eletrónicos, e prioridade do voto presencial sobre o voto postal em caso de duplicação" e "adoção do voto digital (voto eletrónico à distância), depois de uma fase de testes com a participação de especialistas de segurança das Universidades portuguesas, utilização de código aberto, e amplo escrutínio público. Utilização do voto digital nas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas", são algumas das reivindicações do Movimento ‘Também Somos Portugueses’.
"Se queremos que os emigrantes participem na vida política portuguesa, então estes têm de sentir que alguém defende os seus interesses e quer resolver os seus problemas. Este é o nosso contributo. Esperamos que chegue a ouvidos atentos", concluem.
Marco António Sousa