No próximo dia 10 de março, o País vai a votos. Depois de uma infindável sequência de demissões, 14, do governo de maioria absoluta do PS, liderado por António Costa, o Presidente da República dissolveu a Assembleia, obrigando os Portugueses, uma vez mais, a expressarem a sua preferência de voto.
Depois de 8 anos de um governo socialista que desbaratou uma maioria absoluta, que empobreceu o país nas áreas da saúde, na educação, na qualidade dos serviços públicos e em tantas outras áreas. O País perdeu tempo e continua a ser ultrapassado, sucessivamente, por economias de países de Leste Europeu, que crescem mais do que nós. É um pouco incompreensível que os Portugueses queiram a manutenção desta situação, de um País atado à inoperância socialista, caracterizado por aplicar impostos máximos e oferecer serviços mínimos, que continua a perder os seus melhores jovens, que emigram para outros países onde o seu valor e talento é justamente reconhecido.
A Alternativa Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, tem apresentado, de forma clara, o seu projeto para o País. Propostas transformadoras, moderadas e exequíveis, podem colocar Portugal numa rota de crescimento mais robusto, que permite aumentar a competitividade das nossas empresas e melhorar os rendimentos das famílias.
A solução AD é evidentemente o melhor para o País. Será pouco compreensível que os Portugueses queiram continuar a dar a mão ao PS, especialmente depois do que foi este último ano. É preciso não ter memória curta.
As eleições são nacionais, por isso a 10 de março, na Madeira também vamos a votos, escolhendo 6 deputados para nos representar na Assembleia da República. Se a nível nacional, a opção é clara, na nossa Região, ainda mais fácil é a escolha.
O PPD/PSD-Madeira foi e é intransigente na defesa da Autonomia e dos interesses dos madeirenses e porto-santenses na Assembleia da República, muitas vezes contrariando o sentido do voto do partido a nível nacional. O Dr. Guilherme Silva, o Dr. Hugo Velosa e o Dr. Correia de Jesus, que por lá andaram mais tempo, foram figuras de relevo nesse papel de defesa da Madeira numa fase de aprofundamento da Autonomia. Os que lhes sucederam continuaram imbuídos do mesmo espírito.
Embora estranhamente alguns madeirenses, mais particularmente alguns políticos de esquerda a desvalorizem, a Autonomia foi a maior conquista dos madeirenses nos seus seiscentos anos de história e permitiu, desde 1976, revolucionar a nossa terra, desenvolvê-la e torná-la num território bem infraestruturado permitindo o acesso à educação e saúde para todos.
As propostas da candidatura Madeira Primeiro são as que melhor defendem o povo madeirense, nas questões do aprofundamento da autonomia, da continuidade, do subsídio de mobilidade, da fiscalidade, da defesa do nosso Centro Internacional de Negócios, na necessidade de o Estado investir nos serviços que administra na Região, entre muitas outras.
Do PS-Madeira já sabemos o que podemos esperar. Cabeça baixa, atitude subserviente a Lisboa e o habitual discurso vazio de conteúdo, recheado de soundbytes para alimentar parangonas de jornais. Sempre foi assim e continuará a ser. Também não se percebe como o líder da estrutura local é o cabeça de lista para umas eleições cujo eleitos têm de estar quase toda a semana em Lisboa.
Quanto aos outros partidos que podem ambicionar a eleger deputados, JPP e Chega, a pobreza de propostas é confrangedora, conforme demonstrou o debate da semana passada na RTP-Madeira. No caso do Chega nem um cartaz com o cabeça-de-lista regional (que acha que falando aos gritos mimetiza André Ventura) é visto nas ruas da Madeira. Portanto alguma vez podemos esperar que este partido vá defender os nossos interesses?
Apenas o PPD/PSD está em condições de representar condignamente a Região e defender os nossos interesses na República, como o tem feito desde sempre!