O dia 10 de Março foi um dia muito importante para Portugal, viramos à direita e colocamos o país numa trajetória de crescimento e de mudança. Apesar da pequena diferença entre a Aliança Democrática e o Partido Socialista é notório que os portugueses estão descontentes e estão prontos para fazerem a mudança.
A clareza de resultados será nos dada com os resultados da nossa emigração, na Europa e no mundo. Uma vez mais, sentimos o peso e a importância que os nossos emigrantes, no qual me incluo, representam na clareza e na definição do futuro de Portugal.
Como candidata pela Aliança Democrática, pelo círculo da Europa, senti durante a nossa campanha, o descontentamento dos nossos emigrantes, em especial os nossos emigrantes madeirenses pela Europa, acompanhado pela força de quererem mudar e contribuírem para um Portugal melhor. Quer em Londres, Jersey, Bournemouth, Eastbourne, Cardiff, Madrid, Paris, várias regiões da Suíça, Países Baixos ou Bélgica. Somos muitos, somos muito importantes para Portugal e para o futuro do país e precisamos que a nossa importância seja valorizada e a nossa representatividade seja concretizada.
Nós, os emigrantes, somos o reflexo da ingovernabilidade que o país enfrenta e iremos dar a nossa voz no próximo dia 20 de Março, aquando dos resultados dos círculos da emigração, clarificando os resultados das eleições Legislativas de 2024.
O potencial da nossa emigração, vai muito para além do voto. A nossa contribuição para a economia regional e nacional, através das nossas remessas regulares, investimentos e redes de negócios globais é de uma importância extrema, que precisa de ser valorizada.
A própria capacitação, habilidades, conhecimento e experiência que os nossos emigrantes adquirem nos seus países de acolhimento, podem ser aplicados no nosso país sob a forma de retornos e cooperação internacional em diversas áreas como o comércio, ciência, tecnologia, cultura e educação.
Portugal precisa de criar oportunidades e condições atrativas para que o potencial da nossa emigração contribua mais diretamente para o seu desenvolvimento.
A Madeira e os madeirenses, residentes e não residentes em Portugal continuam a mostrar a sua força e foram cruciais para o resultado da Aliança Democrática e a viragem do país à direita. Tendo em conta que os madeirenses representam uma grande fatia da emigração portuguesa pelo mundo, esperamos que a nossa voz continue a ser ouvida e que possa fazer a diferença, reforçando os valores da direita, somando valor a uma governação liderada pela Aliança Democrática em Portugal, para bem dos portugueses e para bem de Portugal.