Os madeirenses estão de parabéns, no passado domingo tomaram uma boa decisão, uma decisão avisada e inteligente, votaram no PSD e em Miguel Albuquerque. Poderiam não o ter feito, porventura seria mais fácil embarcarem em teorias justicialistas ou em políticas demagógicas e delirantes. Havia quem dava mais, havia gente mais fofinha e reluzente, tinham muita escolha, mas escolheram a social-democracia e um líder que conhecem e em quem confiam.
Como é hábito e, diga-se de passagem, um infeliz hábito, os avençados do costume trataram de minorar esta grande vitória, atribuindo o voto no PSD ao receio da mudança por parte dos madeirenses, tratando-os como uns infantis cidadãos com medo do escuro. Os madeirenses podem ser muita coisa, mas cobardes é que não são de certeza, sendo que a expressiva votação no PSD revela, acima de tudo, a coragem e a convicção deste povo. Os madeirenses sabem o que é melhor para eles, para as suas famílias e para os seus filhos, pelo menos 62.059 sabem-no bem.
A um deputado da maioria absoluta, mais concretamente, a uma deputada de distância, o PSD viu renovada a confiança dos madeirenses e reforçada de forma significativa a legitimidade para colocar em práctica as suas políticas. A pensar num futuro melhor e cada vez mais próspero para todos, foi de novo assumido um compromisso com os madeirenses e porto-santenses, e que será para cumprir. Com o acordo firmado com o CDS, a tão almejada estabilidade será uma realidade e a Madeira terá quatro anos de caminho pela frente, sempre com ambição, visão e concretização. Não será um caminho fácil, não vai ser um passeio no parque, mas também nunca o foi, todos sabemos disso. O progresso exige determinação, tenacidade e coragem, e foi esta a escolha dos madeirenses e estes estão conscientes e à altura do desafio.
Será um mandato de trabalho, serão quatro anos em que o PSD e o Governo Regional terão um papel crucial na vida de todos nós, nas famílias e nas empresas. Num ambiente geopolítico incerto, em que a Europa terá de se afirmar, não só a nível militar, como também e sobretudo, a nível económico, é decisivo que a Madeira seja bem governada. De modo que a população possa usufruir do progresso e de melhores condições de vida é importante que se tomem medidas e que se faça obra, tanto física, como social, o exercício competente da social-democracia assim o determina.
Claro que a critica e a gritaria vão surgir e como sempre vão vir do quadrante do costume, da oposição. Os populistas encartados e mais chegados a Lisboa, que passaram de quadrilha a tríade, alicerçados na (in)justiça popular e nas denúncias anónimas, vão fazer das suas e será de esperar muita indignação e malas cheias de insolência. A outra ala populista, sempre junta e agora mais gordinha, depois de abandonar o putativo noivo no altar e de lhe surripiar a mota e dois carros à falsa fé, vai agora morar para umas torres de vigia. Da altura da sua soberba mal disfarçada, vão continuar à procura de algum incauto para desposar e muito provavelmente, desgraçar. O noivo traído e arruinado, agora a morar na esquina da Rua dos Arrependidos com a Travessa da Boa Morte, vai continuar a tecer os seus juízos e prejuízos e não vão faltar metros e metros de ideias para fazer oposição. Infelizmente não será por muito mais tempo, há quem já esteja a afiar longas facas.
Uma lição podemos retirar destas eleições, é que quando se escolhe uma noiva, não bastam as aparências. Mesmo que apresente ares de catequista e de casta, até pode ser baixinha e boa (rapariga), mas é sensato conhecer a família e sobretudo os irmãos...