Como já muitas vezes escrevi nesta página, eu tenho dois filhos e os dois são completamente diferentes. Se no mais velho foi uma estreia este papel de pai, no segundo, já tinha ligeiros conhecimentos, mas descobre-se que nunca se está preparado para os novos desafios. E é verdade que nunca estamos, mesmo para aqueles que foram progenitores várias vezes, como soía naquele tempo dos nossos avós?
Mas agora vou falar dos desafios que é entrar na primária. O meu filho mais velho já está no segundo ano, eu já o fiz há alguns anos, não me recordo lá muito bem o que aprendi, além de aprender a ler, a escrever e contar, para usar a frase que ouvia do meu avô. Tive de ir rever os livros e cadernos antigos que a minha mãe guardou e fico maravilhado com as coisas que eu sabia na idade dele e fico ainda mais estupefacto com aquilo que esqueci.
Agora com o meu filho no segundo ano do 1º ciclo, tenho de aprender tudo novamente. É literalmente aprender, pois a subtração já não vai 1, temos que decompor o número, é que estudo do meio já sabem tanta coisa que penso: qualquer dia eu chamo por ele em vez da Alexa, ou quando ele me responde "vê lá isso no Google". Noutro dia, falava-me de nanorobôs e como iam curar as piores doenças existentes, queria que assistíssemos em conjunto a vídeos de robôs do futuro.
Já o meu filho mais novo é tão aguerrido, tão senhor de si com os seus 2 anos, fico impressionado com a convicção do que quer e o que não quer.
Muitas vezes pergunto-me o que me levará a estudar o 1º, 2º ano, a reviver momentos de aprender a falar… que força é essa? Na verdade, eu sei essa resposta, pois Jesus já nos respondeu: é permitir que eu viva melhor do que viveria se eles não existissem, é permitir que eles tenham o sorriso na cara que me faça sorrir, é permitir alegrar-me com as suas conquistas, mais do que com as minhas.
Não sei se é isto que é ser pai, mas sei que desde que eles existem sou alguém melhor! Na Educação dos filhos, tudo fica mais fácil seguindo este lema: Amá-los como Jesus nos amou!