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Artigo de Opinião

Deputado

27/05/2023 08:00

É assim há anos. Há tantos, que temo que a maioria dos portugueses já não acredite noutro Portugal. Nos últimos 28 anos, 21 ostentam a medíocre marca socialista na governação. Assim não o foi por duas vezes: uma de 3 anos, outra de 4. Duas vezes para salvar o país da bancarrota a que os socialistas nos subjugam.

Desde 2015 que temos o mesmo Primeiro-Ministro e desde 2015 que Portugal se afunda no contexto económico e social de uma União a 27. As últimas notícias são trágicas! O desemprego em Portugal sobe. No primeiro trimestre de 2023 atingiu 7,2%, mais 23,3% quando comparado com o trimestre homólogo de 22. São quase mais 72 mil portugueses inscritos nos centros de emprego. O salário médio dos portugueses de 2010 até hoje cresceu 3%, o que significa dizer que a classe média está em vias de extinção. Somos o país da OCDE mais vulnerável à subida das taxas de juro. Endividados, descapitalizados e empobrecidos, assim sobrevivem os portugueses.

Com quase 8 anos de governação, ora apoiados pela esquerda radical ora em maioria absoluta, não se conhece uma reforma deste socialismo atroz que nos dilacera, propagandisticamente disfarçado entre subsídios e impostos. O exemplo mais flagrante é a justiça, com os tribunais incapazes de cumprirem a sua principal função. São milhões e milhões que diariamente escapam e se branqueiam perante a inoperacionalidade do sistema judicial. O sistema judicial e a carga fiscal são apontados como os maiores entraves ao investimento em Portugal. Aliás reformar e concretizar novas políticas é coisa que este (des)governo abomina. O socialismo sepultou Portugal e Costa curte os Coldplay! Por menos, Guterres demitiu-se. Por menos Sampaio dissolveu a AR! A novela Galamba humilha-nos, vota o país à chacota e ao descrédito político, fazendo da comissão de inquérito uma palhaçada circense de elevada mediocridade. Assim vai Portugal a… desaparecer!

Aos madeirenses, portugueses pela história, resta a bandeira da social-democracia e o farol da Autonomia. Não temos dúvidas que o socialismo remendista e galambista reinante é o melhor exemplo que só pela social-democracia prosseguiremos a estabilidade e o desenvolvimento. No rescaldo de uma brutal crise pandémica, continuamos a baixar o desemprego, 6,5% primeiro trimestre de 23; reduzimos a dívida pública, apesar de termos contraído um empréstimo de €457 milhões para enfrentar a COVID; registamos os melhores meses turísticos de sempre; temos o maior número de população empregada; estamos a diversificar a economia, com as tecnológicas a se afirmarem no contexto regional e o imobiliário a atingir recordes; não descuramos o investimento público; temos estabilidade na educação e na saúde; damos passos assertivos na qualidade do ensino.

Queremos nivelar por cima! Queremos prosseguir este rumo e, humildemente, apresentamo-nos aos madeirenses com a responsabilidade de quem continua a perseguir a elevação social, a transformação coletiva e a defesa com equidade do bem comum. Humildes, responsáveis mas confiantes defenderemos os madeirenses dos execráveis remendos políticos nacionais, sem galambices e com a firme convicção que, para nós, está sempre Primeiro a Madeira!

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