Uma maior diversificação permite a especialização e obtenção de know-how em áreas distintas que por vezes se podem tornar complementares aumentado a produtividade e a competitividade de uma determinada região. Com uma maior diversificação também é necessário haver maior mão de obra mais especializada para atender a estas necessidades, contribuindo assim de forma positiva para um aumento dos rendimentos. Deve ser evitado a mono indústria e a mono cultura de forma a mitigar os riscos já atrás mencionados.
É notório o esforço que o Governo Regional tem feito neste sentido, com forte aposta quer sector tecnológico quer na área dos serviços, de forma a evitar a dependência da economia em apenas um sector.
Mesmo na agricultura, a aposta tem sido de diversificação evitando a monocultura e tentando que os produtos derivados da agricultura sejam transformados de forma a obter um valor acrescentado mais elevado.
Esta diversificação da economia deve ser feita não apenas nos diferentes sectores (primário, secundário e terciário) mas também dentro de cada sector, tornando assim uma economia mais resistente às alterações das condições de mercado, que poderão ser conjunturais ou assumir um caracter estrutural.
Outro aspeto que poderemos considerar ao nível de uma região sobre os efeitos positivos da diversificação da economia é o facto de conseguirmos uma maior distribuição do rendimento pela população e pelo território, aumentando desta forma a coesão social e esbatendo as assimetrias regionais.
No fundo, como em tudo na vida, não devemos colocar todos os ovos dentro do mesmo cesto.