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Artigo de Opinião

4/03/2024 07:30

Domingo, 10 de Março, os Portugueses cumprirão o Dever Cívico de escolher.

Através de porventura uma das eleições mais decisivas da História da Democracia.

Passaram 50 ANOS sobre o 25 de Abril.

OU os Portugueses escolhem manter um Estado que não se modernizou apesar do querer da Nação. Um Estado que passivamente aceita ficar na cauda da Europa. Um Estado cujo obscurantismo político-cultural, todos os dias imposto mediaticamente, celebra nos altares do socialismo/comunismo.

OU, em alternativa, os Portugueses escolhem nos transformarmos num Estado moderno, como os nossos principais parceiros democráticos, onde a Educação, MAIS AUTONOMIA nos Açores e na Madeira, e a descentralização política no Continente, devolverão Portugal aos Cidadãos.

Onde o primado da Pessoa Humana, finalmente ao fim de 50 anos, acautelará os Direitos, Liberdades e Garantias de todos e de cada um.

Isto é: ou sermos um Portugal progressista; ou retrocedermos para um socialismo à Venezuela tão do agrado do líder do PS (Partido de Lisboa na Madeira), Pedro Maduro Santos.

Mas, ATENÇÃO! A nós Madeirenses, Portugueses de primeira linha que sempre fomos, em relação a todos os restantes Cidadãos nacionais acresce ainda a questão da Autonomia Política.

Questão que, como todos viram, foi colonialmente evitada na verborreia de todos os líderes partidários rectangulares (do Rectângulo).

A Autonomia que vem sendo a base fundamental e indispensável para o Desenvolvimento Integral que provámos ser capazes de conquistar pelas nossas próprias mãos... desde que não nos travem ou sabotem.

Só quem cego, estúpido ou intelectualmente desonesto, é que não vê como o socialismo/comunismo - e desde sempre a extrema-direita - são os obstáculos FANÁTICOS a este nosso percurso, obstaculizam MAIS AUTONOMIA.

Para 10 de Março, tudo está mais claro.

Porém, na Madeira, foi introduzido mais um problema.

Novo e perturbador.

Trata-se da situação no PSD/Madeira, provocada do exterior e também no seu interior. Neste, com a responsabilidade grave dos “chefes” institucionais da sua tendência política impropriamente autodenominada “renovação” e de cúmplices nunca como tal esperados.

Que a 10 de Março o Povo Madeirense tenha o bom-senso de não confundir.

Não confundir duas questões diferentes e dois momentos eleitorais diferentes.

Nas eleições de Domingo, 10 de Março, vou votar na lista do PSD/Madeira. Porque o que nestas eleições está em jogo, é uma situação NACIONAL donde um domínio socialista/comunista travará ou complicará a luta autonomista, inexplicável e institucionalmente hibernada nos últimos nove anos!...

Ora, estes actuais candidatos sociais-democratas à Assembleia da República dão-me compromisso e garantia de competência e de empenho no retomar do combate por MAIS AUTONOMIA e pelos Direitos do Povo Madeirense. Estão de fora das trapalhadas suicidas exclusivamente conduzidas institucionalmente pelos controladores da renovação e pelos seus caudatários.

Vá lá que no seio da JSD abundam exemplos de bom-senso.

A minha opinião: face ao colonialismo socialista/comunista de Lisboa, é que, só após estas eleições de Domingo, então será o momento de cada um de nós, Eleitores, nas eleições que se seguirão na e para a Região Autónoma, pelas consequências para Madeira castigarmos tudo o que tal pequeno grupo andou a traquinar, se, entretanto, o espírito de subserviência suicida tragicamente triunfar no interior do PSD/Madeira.

É do interesse de cada um de nós, logo do interesse da Região Autónoma da Madeira, que saibamos distinguir questões e momentos diferentes.

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