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Artigo de Opinião

25/07/2024 08:00

Agora que a poeira parece começar a assentar, importa fazer um pequeno exercício de memória sobre os últimos tempos.

Vaticinaram Miguel Albuquerque antes do tempo. Acharam, por dentro e por fora, que o seu futuro terminara ali e foram tantos os juízes de bancada que não se acanharam na opinião.

Albuquerque veio, venceu no Partido e na rua. Aprovou um Programa de Governo e, há poucos dias, o primeiro Orçamento desta Legislatura.

Mostrou, como em tantas outras eleições que liderou, que o PSD continua a ser o mais votado e que, mesmo depois de diversos ciclos, sabe reinventar-se e adaptar-se aos novos tempos.

Comprovou-o quando se sentou à mesa, com a humildade e visão imperativas, para negociar, com os outros partidos, medidas e projetos que, em uníssono, vão continuar a desenvolver a Madeira. Fê-lo com quem teve a capacidade e maturidade políticas de colocar a população em primeiro lugar e não o ego partidário.

Por isso, “é bom que haja memória”.

Na semana passada, na Assembleia Legislativa, foi aprovado um orçamento que contempla um conjunto de propostas de diversos partidos, que espelham responsabilidade e estabilidade. Tudo o que a Madeira precisa.

Todavia, porque é “bom que haja memória”, é bom recordar que PS e JPP não quiseram sentar-se à mesa para dialogar, ignoraram a arma que é a negociação e mostraram a parca argúcia política votando contra políticas preponderantes para a vida dos Madeirenses.

Cafôfo disse, no encerramento do debate do Orçamento, que “quem gere a coisa pública tem sempre recursos limitados”, chegando mesmo a falar da (desgraça que foi a) sua passagem pela Câmara Municipal do Funchal.

Parece que a memória (lhe) falhou.

O PS fez o que faz sempre: falou, mas não disse nada, lançou um rol de medidas como se não soubesse o que a gestão da coisa pública obriga. Fez aquele seu tradicional exercício populista, como se a população fosse um conjunto de ignorantes. Mas não é. Não é e tem dado essa explicação e essa prova aos socialistas, eleição atrás de eleição. Principalmente, quando Cafôfo é o cabecilha.

Também no que a resultados eleitorais diz respeito, “é bom que haja memória”.

O Orçamento Regional para 2024 congrega um abrangente conjunto de medidas para proteger e salvaguardar as famílias e as empresas da nossa Região.

É reforçado o desagravamento fiscal, a construção de habitação, a intervenção social, o apoio aos idosos, o apoio a famílias com crianças em creches e jardins de infância públicos e privados, as bolsas de estudo, a valorização salarial, o subsídio de insularidade, o acesso à saúde, entre tantas outras políticas que argumentam e justificam um voto favorável a este documento. Um voto favorável ao futuro da Madeira.

É pena que o PS e JPP não tenham achado o mesmo. Por isso, “é bom que haja memória”.

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