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Artigo de Opinião

Deputado

21/12/2024 08:00

Já muito foi dito sobre o chumbo do orçamento e aprovação da moção de censura. O orçamento que chumbado, chumba a vida dos madeirenses! A moção que aprovada derruba não um Governo mas sim a Madeira e a Autonomia. Isto não é contestar a legitimidade da moção nem da sua aprovação. É contestar a origem, a forma, a sequência e o momento em que tudo isto foi executado.

Ao Chega-Madeira caberá explicar politicamente porque faz o jogo da esquerda e vive comandado de lá para cá! Ao PS e JPP resta assumirem que coabitam numa luta silenciosa pela conquista do segundo lugar, o primeiro dos últimos. Assumirem que não são alternativa à governação regional e que se contentam com o pseudo-conforto da eternidade parlamentar de oposição.

É, pois, o tempo dos madeirenses. O tempo dos principais prejudicados em todo este processo. Cabe a cada madeirense avaliar e decidir sobre este tempo (a)político que se vive! A decisão está para breve e tem de ser amplamente participada. Claro que não era tempo de eleições, muito menos legislativas regionais. As terceiras em ano e meio. Todavia, só com novas eleições será possível clarificar e dar a estabilidade política que a Madeira precisa para continuar a crescer economicamente e progredir socialmente. Por mais que custe, temos todos de votar! A estabilidade política não é para os políticos! A política não é profissão!

Não tememos eleições. Não as queríamos, mas estamos prontos. Prontos e preparados para aceitar a decisão de quem manda. E quem manda é quem vota. Não os políticos nem os empresários!

Acredito na política da verdade. Na política que mais que notoriedade se alicerça em reputação. Na política do risco e de quem arrisca. Na política do desconforto de ver mais que o vulgo. Na política da palavra dada e honrada. Na política que não julga com os olhos, usa os ouvidos, conhece com os pés e decide com as mãos. A política do ser e do estar! Estar, junto dos que mais precisam. Ser, voz de quem não a tem! A política do entrar, do ficar e do sair. Sim, importa também saber sair! A política que é alma e voz, instrumento e construção almejando a ascensão comum. A política não fácil, que não sobrevive do pão e do circo. Acredito na política da entrega e da missão! Ser político é ser missionário!

Só assim ficarei. Quando deixar de acreditar saiu. Até porque há mais caminho. Por ora, continuo a acreditar que o melhor caminho para a região passa pela social-democracia. Passa por um PSD-M humilde, que reconhece que não é perfeito nem faz tudo bem, mas põe sempre, sempre a Madeira em primeiro. Um PSD-M que se renova, que promove a transformação geracional, interna e externa: ouvindo, dialogando e acolhendo. É no caminho social-democrata que reside o sucesso futuro dos madeirenses. E este caminho é mais que egos!

É o tempo das escolhas. Que elas aconteçam, dentro e fora! Com os mais capazes, os mais motivados e os melhores preparados. E que cada madeirense decida o seu tempo e o seu caminho. Não pelos políticos. A estabilidade não é para os políticos! Pela Madeira, pelos madeirenses, pela autonomia!

Também é tempo de: Boas Festas e Feliz 2025!

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
19/12/2024 08:00

O final de cada ano traz consigo um momento único de reflexão, um convite à pausa no tumulto dos dias para revisitar memórias recentes, reconhecer as dádivas...

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Quem podia ter evitado a queda do Governo?

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