Ora, a humanidade, embora já não seja um mistério, tem uma hierarquia e no topo estão os seus chefes, por enquanto humanos e conscientes do que acabamos de referir. Assim parece que a humanidade necessita de uma golfada de ar fresco, a ver se se evita o tal fogo. Neste quadro, e não se vislumbrando o tal " alguém " que contribua para alterar o rumo dos acontecimentos, então pode ser que o apreciável desenvolvimento da tecnologia , também uma realidade nos nossos dias (nada de ficção cientifica), possa deitar a mão a tudo isto e segundo os últimos desenvolvimentos por via da inteligência artificial. Mas o estimado leitor pergunta e muito bem. Mas afinal o que é a I. A. ? Aqui a coisa complica-se um pouco, mas para os mais céticos. Os fenómenos: consciência; imaginação; sentimento; memoria e tantos outros, como a inteligência, estão ligados à própria natureza humana e se algum cientista descobrir se são matéria e se efetivamente localizados no cérebro humano, muito bem, é de louvar o que quer dizer que a ciência médica avançou, - excelente. O mesmo, desejamos que venha a acontecer com a Inteligência Artificial e que possa executar todas as operações que permitam diminuir o risco das tragédias que possam estar iminentes. Estes artigos de opinião não são nem uma miragem, são regra geral os primeiros passos segundo os quais, os investigadores se apoiam para o desenvolvimento dos seus programas. Michiu Kaku, no seu livro VISOÊS ( como a ciência irá revolucionar o século XXI ) da BIZANCIO, assim como Alvin Toffle em LES NOUVEAUX POUVOIRES ( Savoir, richesse et violance à la Veille du nXXI siécle ) da FAYARD e tantos outros que ao desenvolverem as suas ideias para o futuro, partiram da evolução ao tempo que escreveram; fizeram as previsões mais ajustadas e sempre em função não só da velocidade com que descobertas iam acontecendo, como também da evolução sociológica de cada época, mas a verdade é que muito do que aqueles investigadores previram há aproximadamente 25 anos, tanto para o bem, como para o mal, estão a acontecer. No domínio da investigação científica isto é assim mesmo. Não à volta que se lhe dê, o constitui a parte mais importante de uma qualquer evolução e que neste concreto, diz respeito do futuro da humanidade. Num exercício de imaginação talvez possamos admitir que estamos numa certa idade média, relativamente ao próximo século. Exemplifiquemos: Com a velocidade com que a tecnologia avançou até aos nossos dias, suponhamos que o estimado leitor vai a um multibanco (se é que ele exista) e precisando de algum dinheiro (se é que ele exista) está dispensado de: cartão; código; digitalizar. A sua presença à frente dessa máquina é suficiente para que, após dizer quanto precisa, em segundos o dinheiro saia. Ora, para que isto seja assim, se calhar não será necessário um século. Possivelmente, nos próximos, talvez cinco anos tenhamos esta tecnologia em força. Recordemos que a indústria da impressão propriamente dita, só evoluiu a partir da altura em que Johannes Gutenberg em 1450 conseguiu imprimir a primeira tiragem da Bíblia e que ficou conhecida pela Bíblia de Gutenberg. Largos extratos sociais, tomaram consciência da estagnação que até então as sociedades europeias viviam, pelo que, havia que evoluir, o que aconteceu. Da Antiguidade até à Idade Média vai aproximadamente o mesmo que da I. M. até aos nossos dias.