Seja como for, por maioria de razão alguns quadros superiores da política regional, estão de volta do assunto e segundo parece vai ser matéria específica do ensino (notícia do DN de 04/MAR/23) onde, pensamos nós, deve predominar a investigação científica em geral e em particular para este novo quadro escolar. Deve ser dado muita atenção aos primeiros passos do recém-nascido para evitar que o bebé ande às cambalhotas nos seus movimentos. Ao longo dos meus nove artigos de opinião já publicados e não sendo portador de formação académica para esta matéria (nunca entro nos domínios que não me pertencem) mas porque se trata de uma natural evolução como outra qualquer, achei que podia agatanhar sem ferir susceptibilidades e por isso "levantei a ponta do véu", e cá estou, lendo e escrevendo sobre a evolução tecnológica. No que concerne especificamente à I. A. fiquei a pensar que se calhar esta tecnologia - a I. A. talvez não seja tão nova como possa parece e por isso estou em crer que algum povo ou cultura muito mais evoluída do que a nossa - a greco romana, já esteja de posse deste poder técnico e que "pela calada da noite" vá tirando proveito da mesma sem dar com a língua nos dentes, pelo que a ser verdade, felicito. Refiro-me concretamente ao povo judeu - cá está uma situação verdadeiramente inteligente. Recordemos que Israel nasceu a partir de um deserto há cerca de setenta e oito anos e hoje é uma potência. Aproveito esta oportunidade para questionar a quem de direito, como se define inteligência? se se trata de uma substância? de um órgão? de uma célula? enfim uma série de perguntas possivelmente inúteis, mas a verdade é que ainda não encontrei uma definição certa e por inteiro, sobretudo convincente. Um ato inteligente, sei o que é; a I. A. também sei muito bem o que é, faltando, contudo, a definição de inteligência. Estou convencido que dentro em breve vamos ter a reposta certa e superior por parte de algum cientista. Avançando nesta minha caminhada sobre I. A. fico com percepção que as empresas ao procurarem tirar proveito desta evolução tecnológica devem fazê-lo no aumento do lucro - o que é de louvar sendo que um dos factores de maior custo para as empresas, sobretudo as pagam bem, é o do pessoal. Assim e sempre que uma empresa possa substituir as pessoas pela máquina e que esta disfrute de I. A. naturalmente que o vai fazer, pensando que a aviação comercial e que utilizamos com frequência, vai naturalmente substituir os pilotos - os humanos - os que estão no cockpit por dois robôs munidos de I. A. Preparemo-nos para tão magistral acontecimento que, diga-se, para breve. Enfrentemos esta viragem do mundo tecnológico, com a maior naturalidade porque mesmo que nos amedronte é já um dado adquirido se nos lembrarmo-nos da evolução (substituição) na própria aviação, do motor de turbina pelo motor a jato e que no domínio da ciência espacial, segundo as últimas notícias tem havido os maiores progressos. Tomemos em conta alguma linguagem científica: que … "no contexto da descoberta o investigador foca a formulação de teorias ou de modelos com base num conjunto de hipóteses que podem surgir quer no decurso quer no final da investigação" … isto para dizer que, ao lermos "literalmente "algo que nos cause frieza, temos que perceber o universo das situações susceptíveis de mudanças pela evolução natural da vida e do mundo. Trata-se sobremaneira de uma adaptação e mentalização do que vai ser diferente e nada mais do que isso.