Assim e a partir de agora vamos tentar ajudar os governantes que, com projetos em carteira, mas que por motivos conhecidos ou desconhecidos, todavia encalhados e muito embora a I.A. ainda não esteja no mercado para consumo imediato, a verdade é que a partir do nosso laboratório possamos dar um encaminhamento de modo a concluírem os tais projetos. Recorde-se que a I.A. vem ajudar os humanos a resolver os problemas que eles próprios não conseguem e também corrigir os empreendimentos do passado e que hoje, constituem um custo elevadíssimo a quem trabalha. Estamos a pagar e bem, com impostos as asneiras da ganância e de algum poder absoluto e que se tornou num pesadelo. Nesta linha de pensamento e se não fizermos melhor que os "nossos avós" - as (asneiras humanas), como por exemplo as lixeiras que vagueiam pelos oceanos e que constituem um veneno para a humanidade, acabamos por deixar péssima herança aos nossos netos. Entretanto e no plano das riquezas existentes nas profundezas dos oceanos, tem sido voz corrente que a sua exploração é demasiado cara e que por essa razão, Portugal com as suas 200 milhas de zona económica, não consegue, por direito próprio, tirar proveito de tão importante património. Estamos com o tema - o mar ("…acerca de 400 milhões de anos no período geológico designado por Devónio surgiram seres cuja forma lembrava a dos peixes…"), dizia, este tema, muito vasto; fantástico; cientificamente complexo e que para efeitos do seu aproveitamento, talvez se possa fazer referência, só e apenas ao setor das pescas da RAM. Trata-se de um assunto que toda a gente fala e conhece e por isso não vamos comentar da sua atualidade. O que aqui terá possivelmente interesse será dar um contributo só e apenas a que os responsáveis por este setor do Governo Regional se tiverem dificuldades em melhorar os apoios aos pescadores, então que auscultem a I.A.. Entretanto os governantes que têm a responsabilidade de gerir e na circunstância de contribuírem para o bem-estar das populações; dos serviços; dos atendimentos e muito mais, devem solicitar aos laboratórios que, por via da I.A. (os devidamente preparados para o efeito), que o façam. O Sr. Presidente deste Governo Regional e muito bem (excelente) já arrancou com a decisão de se iniciarem os trabalhos de modo que a RAM esteja o mais rapidamente munida de I.A. podendo vir a ficar na vanguarda desta evolução. Sabendo-se que não há cursos superiores de investigação científica e tratando-se de uma "profissão" muito especial e que quem a abordar já terá que ser possuidor de certificado nesse sentido, então, que se avance. Nesta crónica, as já referidas 200 milhas marítimas, significam muita exploração por se fazer e pelo que dizem os cientistas, existem riqueza nos fundos marinhos. O signatário enquanto responsável pelo setor das pescas nos anos 1979 a 1981 e numa fase inicial do desenvolvimento deste setor, à data (CEE), encaminhou para o Instituto Nacional de Investigação das Pescas - INIP, os jovens que acabavam de serem admitidos, para aprenderem (estágios próprios), como se trabalha na investigação biológica. Traçamos esta estratégia para que e em laboratório já na Madeira se iniciasse a respetiva investigação, naturalmente que apoiados por quem de direito, mas esta intenção foi imediatamente substituída por uma outra "política de pescas" pelo então Secretário Regional que, até chamou a si a gestão deste setor e o grande projeto do entreposto comercial para o Caniçal não se realizou.