O investimento, o crescimento económico e o bem-estar social andam de mãos dadas com a estabilidade política e governativa. Num mundo caracterizado por mudanças rápidas e imprevisíveis, a estabilidade política é um dos pilares fundamentais de qualquer economia, refletindo-se diretamente no bem-estar social e na qualidade de vida dos cidadãos.
Um progresso social justo e inclusivo é aquele que permite criar um ambiente propício para a criação de empregos e que, simultaneamente, garanta condições dignas de trabalho, proteja os direitos dos trabalhadores e promova a inclusão social, o que conduz a um bem-estar coletivo.
Para a promoção de bem-estar social é necessário a implementação de um amplo conjunto de políticas eficazes e consistentes ao longo do tempo, que, entre outras áreas, abrangem áreas a educação e formação profissional, o emprego, a proteção social, as relações empregador/trabalhador e a igualdade de oportunidades.
A interrupção abrupta quer dos ciclos políticos quer da continuidade governativa podem causar instabilidade social e económica, por vezes atrasando ou até afastando investimento devido à incerteza política. Nestes cenários deverá sempre ser respeitada as escolhas coletivas da sociedade.
A manutenção das políticas enfrenta diversos desafios, como as mudanças do contexto político, local e internacional, a instabilidade económica, as pressões e volatilidade do mercado global e a resistência de grupos de interesse.
A continuidade das políticas públicas e governativas é, pois, essencial para garantir a estabilidade e a previsibilidade no ambiente de negócios. A interrupção, ou a reversão abrupta das políticas, pode causar incerteza e instabilidade, prejudicando a confiança dos empregadores e dos trabalhadores, podendo, adicionalmente, destruir os esforços para reduzir o desemprego, reduzir disparidades sociais e económicas, promover a igualdade de oportunidades e combater a pobreza.