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Artigo de Opinião

10/01/2024 08:00

No próximo 25 de Abril, celebram-se os 50 anos de um dos dias mais importantes e bonitos da história portuguesa: o nascimento da Democracia em Portugal. Eu sei, faltam ainda cerca de 4 meses, mas porque escrevo sobre isto agora?

O Pedro Nuno Santos não é só o novo Secretário-Geral do Partido Socialista, é a cara da geração do pós-25 de Abril; da geração que cresceu com um Estado Social forte que protege os mais pobres; de um serviço nacional de saúde que não deixa ninguém para trás por falta de meios económicos; um europeu orgulhoso e um defensor dos valores e dos princípios da União Europeia; um autonomista convicto, que reconhece que a Autonomia é a mais importante conquista dos povos insulares e que é um processo contínuo, sem travões ou amarras, que precisa de ser respeitada por todos e não pode ser usada para aproveitamento político quando é oportuno, como por cá na Madeira é já hábito por alguns.

Nasci após a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, mas pude vivenciar a importância que a entrada na família europeia representou para Portugal e, especialmente, para a Madeira, que até 1986, estava na cauda da Europa em tudo.

Estas são conquistas de Abril e são as obras mais visíveis do trabalho do Partido Socialista, de homens e mulheres, históricos socialistas, que deram a vida, pela causa mais importante da nossa vida comum: a Democracia.

No discurso de encerramento do 24º Congresso Nacional do Partido Socialista, o novo Secretário-Geral do PS, aponta para o futuro: um Partido que continuará a defender os mais pobres, em detrimento da austeridade; uma economia robusta e preparada para a transição climática e tecnológica, apoiando empresários e empresas para estes novos desafios; a valorização das carreiras médicas e profissionais de saúde motivados para trabalhar no SNS; um Portugal mais Europeu e aberto ao mundo.

O legado do Partido Socialista foi construído com vitórias importantes e o futuro não será diferente. Vivemos um momento delicado no panorama internacional e precisamos que o próximo Primeiro-Ministro de Portugal seja alguém capaz de ir à ferida dos problemas, com soluções necessárias não para por um penso na ferida, mas sim para tratar e resolver. Ao Pedro Nuno, reconheço a visão de um líder e o empenho necessário para continuar com o trabalho de António Costa. O mesmo não posso dizer da direita.

Caros leitores, a direita representa o passado negro da história portuguesa. Seria demasiado fácil argumentar esta minha afirmação com base, em apenas e só, naquilo que representam na história de Portugal e no que defendem os partidos da nova Aliança Democrática, o PSD, o CDS-PP e o Partido Monárquico. Dois dos partidos que perfazem a coligação, liderada por Luís Montenegro, governam na Madeira e por isso são um excelente exemplo do que é um Governo liderado pela direita portuguesa - em 4 anos de PSD-Madeira com o CDS, a Madeira é a região com a maior taxa de risco de pobreza do país, ultrapassada apenas pelos Açores, também eles governados pela direita e apoiados pelo Partido Monárquico na Assembleia Regional; a emigração na Madeira continua a ser a realidade de muitos, que não têm alternativa senão mudar de país, em busca de melhores condições de vida.

Chegou a hora da geração do pós-Abril, filhos da democracia e do Estado de Direito, tomarem a dianteira do futuro do País. O Pedro Nuno Santos e o PS, representam o futuro e juntos, iremos lutar por ele, em respeito pela nossa história e pela continuidade da verdadeira democracia! 10 de março é um dia importante para o futuro que queremos dar a Portugal, para garantir um Portugal Inteiro.

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