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“A podridão chegou a um estado insuportável com o demissionário Miguel Albuquerque”

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
24 Março 2024
17:06

A CDU promoveu, ontem, no Funchal, um almoço-comício onde se afirmou como “a força mais capaz de lutar contra as injustiças” e acusou Miguel Albuquerque de ter conduzido a Madeira a “um estado de podridão”.

Helena Câmara, da Juventude CDU, afirmou que “existe uma força capaz de combater e derrubar a política de direita”: a CDU. “Está junto a ti todo o ano, na tua empresa, na tua escola, no teu bairro, a lutar contra as injustiças”, sublinhou.

“A juventude madeirense e porto-santense tem sido vítima de políticas de exploração e empobrecimento, temos sido vítimas de baixos salários, de precariedade, de horários desregulados, de stress no trabalho” apontou Helena Câmara na sua intervenção, ao que contrapôs que é necessário “garantir que o nosso futuro seja um futuro bom, com tudo aquilo que temos direito”.

Por sua vez, Edgar Silva, face ao atual quadro político vivido na Região, apontou “o empobrecimento democrático e a degradação político-institucional”, ao que se soma “o agravamento da situação económica e social”. Segundo o coordenador regional do partido, na Madeira “está em curso a putrefação da Autonomia e o pântano da democracia”.

O dirigente da CDU frisou que “a podridão chegou a um estado insuportável com o demissionário Miguel Albuquerque. Depois de ter garantido que se demitiria logo depois das eleições de setembro passado, caso não obtivesse maioria absoluta, aquele demissionário oficializou por outras duas vezes a sua demissão junto do Representante da República, por reconhecer que não teria condições para exercer funções de governo, na sequência das investigações policiais de que foi alvo por corrupção. Depois de tudo isto, teima em ficar alapado no Governo Regional”.

Mais criticou Edgar Silva que “estes casos conduziram a Região para um estado de podridão em que a Autonomia mais se assemelha a um esgoto a céu aberto, com um cheiro nauseabundo de descrédito e de descredibilização das instituições autonômicas. A tudo isto soma-se a incapacidade dos governos, do PS, na República, e do PSD/CDS, nesta Região, para a resolução dos grandes problemas económicos e sociais”.

Por fim, afirmou que “é urgente e necessário um novo rumo para o desenvolvimento, é possível uma rutura, é inadiável uma viragem política para que se crie uma alternativa ao atual estado de podridão que se vive nesta terra”.

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