No âmbito da sua campanha eleitoral, foi um alerta que o ADN procurou deixar, hoje, desta vez, dirigido sobretudo aos encarregados de educação. Isto porque, segundo o partido, há “muitos jovens, incluindo menores” que estão “a vender à entidade ”Worldcoin”, em pleno Centros Comerciais (a nível Nacional e em breve seguramente na nossa RAM) os seus dados biométricos em troca de Bitcoins com valores a oscilarem entre os 75€ e os 100 euros”.
Conforme alerta o ADN, num comunicado enviado às redações, esta é uma prática que coloca “em risco a segurança e proteção de dados”.
“Destacamos a sensibilidade desses dados biométricos (iri) serem únicos em cada um de nós. tal como a nossa impressão digital, colocando um risco acrescido nas suas transferências para bases de dados, seu armazenamento e comercialização futura”, releva a candidatura a São Bento.
Perante esta situação, o ADN defende que a criação de legislação que impeça que os dados biométricos possam ser comercializados, devendo prever igualmente penalizações para quem os comprar a menores de idade em troca de moeda virtual.
E sobre a moeda digital, Miguel Pita, coordenador e cabeça de lista pelo ADN, alerta a população madeirense para o facto das criptomoedas “promoverem o fim do dinheiro físico tal como sempre o conhecemos, pois são controlados pelos CBDC’s (Central BankDigital Currencies)”.
“Não estão totalmente aprovados pela União Europeia e as suas transações consistem na passagem de todos os cativos para moedas digitais sem uma regulação credível e perigosamente oscilante, onde não são taxados os respetivos lucros ou perdas, sem a supervisão bancária do BCE (Banco Central Europeu) ou Estatal, podendo simplesmente serem guardados em carteiras online e usados como um simples cartão de débito, mas provendo o fácil branqueamento de capital e consequente fuga aos impostos, assim como o real risco de perda total dos ativos, tal como já vimos suceder em outras situações do género no passado”, advertiu.